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Estudantes são apreendidas após suposto caso de racismo e ataque a PM

As estudantes, de 17 e 14 anos, foram apreendidas após supostamente chamarem um inspetora de “preta” e “filha da p*” em uma escola estadual

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Imagem colorida de fachada da Escola Estadual Prof. Bento Abelaira Gomes, local onde duas estudantes foram apreendidas - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de fachada da Escola Estadual Prof. Bento Abelaira Gomes, local onde duas estudantes foram apreendidas - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Street View

São Paulo — Duas estudantes, de 17 e 14 anos, foram apreendidas, nessa quinta-feira (9/5), após suposto caso de racismo na Escola Estadual “Prof. Bento Abelaira Gomes”, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

Na ocasião, as suspeitas teriam chamado uma inspetora de “preta” e “filha da p*”. Além disso, as meninas também teriam atacado os policiais militares que foram acionados para atender a ocorrência no local.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como injúria e desacato.

O boletim de ocorrência, obtido pela TV Tem, revela que uma das suspeitas atacou um dos policiais com xingamentos: “Ninguém vai pôr a mão em mim. Eu já te conheço, você é folgado, filho da p*”. A adolescente de 17 anos foi algemada durante a abordagem.

Ambas as apreendidas foram conduzidas até a delegacia, onde foram liberadas após a mãe assinar um termo de compromisso e responsabilidade de se apresentar ao Ministério Público, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em nota ao Metrópoles, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) afirmou que uma equipe de Ronda Escolar foi acionada e presenciou um caso de injúria racial na unidade de ensino. A pasta ainda revelou que acionará o Conselho Tutelar e que as aulas seguirão de forma remota na semana que vem.

Ainda de acordo com a nota, a Seduc esclareceu que “repudia todo e qualquer tipo de discriminação ou injúria racial, seja dentro ou fora das escolas” e que uma equipe de o Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) vai realizar ações de acolhimento e letramento racial para alunos e funcionários da escola.

O caso está sob investigação do 4° Distrito Policial de São José do Rio Preto.

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