metropoles.com

Esposa de policial morto trocou mensagens com atirador antes do crime

Segundo investigação, Maria Francileide e Ronaldo da Silva trocaram mensagens de Ano-Novo dias antes da morte de policial civil

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Montagem/Metrópoles
Imagens coloridas mostram homem branco, cabelos curtos, bigode e cavanhaque, do lado esquerdo, e ao lado, à direita, mulher branca, usando óculos escuros, vestindo camisa azul clara e com arma na cintura sendo retirada por policial
1 de 1 Imagens coloridas mostram homem branco, cabelos curtos, bigode e cavanhaque, do lado esquerdo, e ao lado, à direita, mulher branca, usando óculos escuros, vestindo camisa azul clara e com arma na cintura sendo retirada por policial - Foto: Montagem/Metrópoles

São Paulo — A Polícia Civil identificou uma troca de mensagens entre a esposa do policial civil Arnaldo José Nascimento e o homem suspeito de assassiná-lo com quatros tiros na cabeça, em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo. Maria Francileide e Ronaldo da Silva, conhecido como “Tatu”, foram presos por homicídio.

“Com a apreensão do celular dela [Maria] e com a devida autorização, nas conversas de WhatsApp, tem um áudio dela para a esposa do atirador [Ronaldo] dizendo: ‘Olha, acorda o seu marido que eu quero falar com ele antes do Ano-Novo”, afirmou o delegado Luiz Augusto Romani, do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) da 7ª Seccional de Polícia.

4 imagens
Maria Francileide, esposa do policial civil assassinado
Comparsa do executor do policial civil
Arnaldo Nascimento, policial civil morto a tiros em São Miguel Paulista

“Depois, tem um áudio dele cumprimentando ela no dia 31 de dezembro: ‘Feliz Ano-Novo para você e para o seu marido’. Cumprimentou até a vítima”, complementou o delegado Luiz Augusto Romani.

O que se sabe:

  • O policial civil Arnaldo José Nascimento, de 57 anos, foi morto com quatro tiros na cabeça, no dia 6 de janeiro, dentro de uma gráfica, na rua Guaracapá, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo;
  • O caso foi registrado inicialmente como latrocínio e localização/apreensão de objeto pela 7ª Delegacia Seccional. Um suspeito, identificado como Douglas Cabral de Oliveira, de 39 anos, foi preso no dia do crime. Ele confessou a participação no assassinato;
  • Douglas atuou como comparsa de Ronaldo da Silva, conhecido como “Tatu”, apontado pela investigação como o atirador. Os dois foram registrados por câmeras de segurança usando objetos, como papelão e bexigas, para impedir a identificação;
  • Ronaldo da Silva foi preso nessa quarta-feira (15/1), após nove dias foragido;
  • A esposa de Arnaldo, Maria Francileide, de 55 anos, foi encontrada dentro da casa de Ronaldo durante a investigação do crime. Ela estava com uma arma do marido na cintura e tentou sacá-la contra os policiais;
  • Maria Francileide foi presa no dia 13 de janeiro, suspeita de ser a mandante do assassinato;
  • Segundo a polícia, ela demonstrou frieza após a morte do marido e mentiu na delegacia sobre não reconhecer os suspeitos — a mulher também aparece nas imagens do crime;
  • “Ela disse que aquele rapaz que saiu na porta [Douglas] não estava no local do crime, que não era o que foi apresentado aqui [na delegacia]. Ela simplesmente alega que ele cobriu o rosto com papelão. Pelas imagens, em nenhum momento ele se escondeu”, afirmou o delegado Antônio José Pereira, da 7ª Delegacia Seccional;
  • “Ela mentiu para mim no dia dos fatos, falando que não conhecia [o suspeito]”, completou o delegado Luiz Augusto Romani, do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) da 7º Seccional. Segundo ele, Maria não quis reconhecer os suspeitos após o assassinato;
  • Quando foi encontrada na casa do suspeito de assassinar seu marido, Maria Francileide, tentou sacar uma arma contra um dos investigadores da Polícia Civil;
  • A polícia apurou que Ronaldo prestava serviços como terceirizado em uma gráfica que o policial mantinha junto com a esposa. Já Douglas teria sido chamado por Ronaldo para participar do suposto roubo, sem saber que o comparsa mataria o policial.

Veja o momento do crime:

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?