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Escritório de advogado que defendeu Tiriça, do PCC, é atacado a tiros

Local, chefiado por Claudio Dalledone, foi metralhado no dia 30. Ele defendeu Tiriça, líder do PCC, no caso da psicóloga Melissa, em 2017

atualizado

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Imagem colorida de suspeitos atirando contra escritório de advogado que trabalhou para líder do PCC - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de suspeitos atirando contra escritório de advogado que trabalhou para líder do PCC - Metrópoles - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo — O escritório de advocacia Dalledone & Advogados Associados, o qual o advogado Claudio Dalledone é o dono, foi alvo de um ataque a tiros de metralhadora na madrugada do último dia 30 de outubro, em Curitiba, no Paraná.

Por volta das 2h, dois suspeitos se aproximaram do local e abriram fogo contra o escritório. A polícia foi acionada e não deu mais detalhes do ocorrido.

Em nota a Ordem dos Advogados do Brasil do Paraná (OAB-PR) afirmou que entrou em contato com o secretário da Segurança Pública do Paraná, o Coronel Hudson Teixeira, e pediu prioridade da investigação do ocorrido.

Claudio Dalledone atuou na defesa de Roberto Soriano, o Tiriça, no julgamento da morte da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, de 37 anos, também no estado paranaense, em 2017. Na ocasião Tiriça, considerado o número 2 na hierarquia do Primeiro Comando da Capital (PCC) pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), foi condenado a 31 anos e seis meses de prisão.

De acordo com a apuração da Polícia Federal, o motivo do assassinato de Melissa foi seu status como servidora da Segurança Pública. Acredita-se que os criminosos a selecionaram por ser considerada um alvo vulnerável, pois não possuía porte de arma de fogo. A polícia acredita que Tiriça foi o mandante do crime.

Áudio que motivou racha do PCC

Em um áudio, o líder máximo do PCC, Marcola, afirmou que não tem relações com as execuções brutais feitas pelos integrantes da facção contra policiais penais federais.

Marcola afirmou que “não é um cara bonzinho”, mas não é “um psicopata” igual Tiriça, fazendo referência ao ataque à psicóloga. O rótulo não teria agradado o número 2, que chamou Marcola de delator e ordenou sua expulsão da facção, assim como sua execução.

A ação gerou um racha no núcleo da maior facção do país.

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