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Escolas: Nunes anuncia ronda reforçada, botão de alerta e capacitação

Professores e funcionários da rede municipal de SP serão treinados para identificar alunos violentos em escolas e oferecerão ajuda

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Ricardo Nunes
1 de 1 Ricardo Nunes - Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

São Paulo – Os professores e demais profissionais das escolas municipais de São Paulo serão capacitados, por meio de aulas a distância, a identificar traços de comportamento entre os estudantes que possam resultar em atos violentos e encaminhar os alunos para atendimento psicológico especializado.

O protocolo de ação para prevenir episódios como o ocorrido na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste, há duas semanas, foi apresentado nesta quinta-feira (13/4) pela gestão Ricardo Nunes (MDB). A iniciativa tem como base a experiência adquirida pela rede de educação no apoio psicológico dado aos alunos durante a pandemia de Covid-19, além de estudos internacionais sobre o tema.

Outra inspiração foi a capacitação já feita com professores para identificar problemas de visão nos alunos. Os estudantes que aparentavam não enxergar bem foram encaminhados para especialistas e, se fosse o caso, recebiam óculos.

Agora, técnicos da Secretaria Municipal de Saúde estão desenvolvendo o curso para identificar comportamentos de risco entre os alunos. Os vídeos serão repassados para professores, inspetores de alunos, serventes, pessoal de cozinha e direção de cada unidade.

O trabalho de identificação é a ponta do protocolo apresentado pelo prefeito. Ao identificar um caso suspeito, equipes de segurança serão alertadas. Mas a aproximação ao aluno será feita por especialista de um órgão da secretaria da Educação, o Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (Naapa).

O grupo foi reforçado para 117 psicólogos e psicopedagogos, que atenderão aos estudante que forem apontados pelos professores como aqueles que têm necessidade de ajuda.

Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, o Naapa realizou 6.126 atendimentos a estudantes da rede municipal. Em 2021, quando as aulas foram retomadas, 14.239. No ano passado, 30.054.

Demais ações

A prefeitura criou um comitê permanente, com sete secretarias, voltado a ações de proteção escolar e deve disponibilizar, a partir do dia 20, um aplicativo de celular chamado “botão de alerta”, para professores das escolas.

O dispositivo, antecipado pelo Metrópoles, poderá se usado por funcionários de escolas municipais, estaduais e particulares dentro da cidade de São Paulo.

Embora a gestão Nunes tenha apostado na prevenção de ataques por meio da atenção psicológica, a prefeitura também anunciou reforço na ronda escolar, de 64 para 96 equipes da Guarda Civil Metropolitana em operação.

O número de mães que recebem salário para trabalhar como agentes comunitárias nas escolas dos filhos, o programa Mães Guardiãs, também será aumentado. O total de agentes passará de 5 mil para 7 mil – e elas também receberão cursos de capacitação.

Também nesta quinta, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou um pacote de ações para combater atos violentos em escolas do estado. Serão contratados 550 psicólogos, que circularão em esquema de rodízio pelas 5 mil escolas estaduais, e mil seguranças privados, que vão atuar em escolas de bairros mais violentos ou que têm registros de brigas entre alunos.

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