Engenheira morta a tiros em bairro nobre tentou se defender com arma
A engenheira Eliane Toniolo achou um revólver antigo em um cofre do pai no dia anterior ao ocorrido. Ela tentou reagir mas não teve chances
atualizado
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São Paulo — A engenheira Eliane Toniolo, de 63 anos, tentou se defender com um revólver antigo antes de ser morta a tiros dentro de casa na região de Moema, bairro nobre na zona sul de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (18/9).
Segundo boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, a vítima tinha achado um revólver velho um dia antes do ocorrido, ao abrir um cofre do pai. Eliane e a filha iriam mudar de endereço e, por isso, estavam reunindo objetos e móveis em caixas espalhadas pela casa.
Ainda de acordo com os registros policiais, na madrugada do crime, a engenheira e a filha escutaram alguns barulhos na residência. Imaginando que se tratava de um assalto, Eliane se apossou da arma e foi em direção ao que escutava.
Ao chegar na porta entre a copa e a sala de estar, a mulher notou um indivíduo no interior da residência. Nesse momento, a engenheira empurrou para fechar a porta, mas o suspeito colocou a mão para dentro e impediu o fechamento.
Eliane ficou na linha de visão do assaltante. Ela levantou o revólver fazendo menção que iria reagir mas foi atingida com disparos no abdômen e no rosto antes que tomasse qualquer ação.
A mulher foi encontrada morta por volta das 4h30 desta segunda. A arma em que tinha posse foi vista ao seu lado.
A perícia foi acionada e apreendeu o revólver da vítima. O caso está sendo investigado como latrocínio pelo 27° DP (Dr Ignácio Francisco) e é investigado pela 2ª Cerco.