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Enel anuncia troca de presidente em SP em meio a crise com apagões

Segundo a Enel SP, que enfrenta crise por causa dos apagões, Max Xavier Lins pediu renúncia e será substituído por Guilherme Gomes Lencastre

atualizado

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Reprodução/TV Câmara
Imagem colorida de de Maz Xavier Lins, diretor-presidente da Enel SP. Ele é um homem branco e veste terno e gravata, e fala sobre a operação da empresa durante o apagão de novembro - Metrópoes
1 de 1 Imagem colorida de de Maz Xavier Lins, diretor-presidente da Enel SP. Ele é um homem branco e veste terno e gravata, e fala sobre a operação da empresa durante o apagão de novembro - Metrópoes - Foto: Reprodução/TV Câmara

São Paulo – A Enel SP, distribuidora responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital paulista e na Grande São Paulo, anunciou a renúncia do diretor-presidente Max Xavier Lins (foto em destaque), que deixa o cargo em meio à crise de imagem da empresa por causa dos apagões e embates com o poder público.

No comunicado, enviado para acionistas e para o mercado nessa quarta-feira (29/5), a Enel afirma que o posto passa a ser ocupado por Guilherme Gomes Lencastre, então presidente do conselho de administração da companhia.

O informe não detalhe os motivos que levaram à renúncia de Max Xavier Lins e presta agradecimento pelo período que ele esteve à frente da companhia. O ex-presidente vai exercer “novas funções no Grupo Enel”, segundo o fato relevante divulgado.

Já a presidência do conselho será ocupada por Damian Popolo.

“Os conselheiros manifestaram os votos de agradecimento pelas valiosas contribuições dos senhores Guilherme Gomes Lencastre e Max Xavier Lins, durante os seus mandatos, respectivamente, como presidente do conselho de administração e diretor-presidente da companhia”, diz a nota.

Crise da Enel

Os questionamentos sobre os serviços prestados pela Enel ganharam força a partir de novembro de 2023, quando um temporal deixou mais de 2 milhões sem luz na Grande São Paulo. Em diferentes regiões, a interrupção do fornecimento de energia durou mais de 48 horas.

Outros apagões foram registrados desde então. Por causa dos transtornos, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), formalizou pedidos de rescisão de contrato com a Enel neste ano. A Câmara Municipal também instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

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Homens da Enel trabalham no centro após queda de energia na região
Funcionários da Enel esticam cabos em rede aérea de fios em São Paulo
Max Xavier Lins, diretor-presidente da Enel, em apresentação na Câmara
Max Xavier Lins, presidente da Enel, durante depoimento à CPI da Alesp
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Funcionários da Enel instalam geradores na rua General Jardim na noite de terça-feira (19/3)

Arthur Bellini/ Arquivo pessoal
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Homens da Enel trabalham no centro após queda de energia na região

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Funcionários da Enel esticam cabos em rede aérea de fios em São Paulo

William Cardoso/Metrópoles
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Max Xavier Lins, diretor-presidente da Enel, em apresentação na Câmara

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Max Xavier Lins, presidente da Enel, durante depoimento à CPI da Alesp

Letícia Teixeira/Alesp
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Enel

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A concessionária também foi multada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Só no apagão de novembro de 2023, o Procon-SP autuou a fornecedora de luz em R$ 12,7 milhões.

Já a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao governo federal, aplicou multa R$ 165 milhões por demora para restabelecer o serviço após o temporal.

Vinte dias após o início da crise, ainda em novembro de 2023, a Enel Brasil anunciou a renúncia de Nicola Cotugno. Ele foi substituído por Antonio Scala, o atual presidente da empresa.

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