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Enel defende que atendeu liminar para restaurar energia em 24h

Após afirmar ter resolvido casos do apagão, Enel diz que atendeu decisão liminar da Justiça para restaurar luz em 24h sob multa de R$100 mil

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1 de 1 enel-sp - Foto: Bruna Sales/Metrópoles

São Paulo — A concessionária Enel defende que atendeu à decisão liminar da Justiça — dessa terça-feira (15/10) –para que a concessionária restabelecesse em 24 horas a energia elétrica para os clientes afetados pelo temporal da última sexta-feira (11) na região metropolitana de São Paulo. A decisão, que cabe recurso, previa multa de R$ 100 mil por hora em caso de descumprimento, sem limite de valores em acúmulo.

Segundo a concessionária, todos os 3,1 milhões clientes afetados pelo apagão já tiveram a energia restabelecida. O presidente da empresa, Guilherme Gomes Lencastre, afirmou, nesta quinta (17) em coletiva de imprensa, que 36 mil imóveis na cidade de São Paulo estão sem energia, e que isso representa “uma operação muito próxima da normalidade do nosso negócio”. O problema, segundo ele, não tem relação com as ocorrências registradas na sexta-feira (11) e no sábado (12).

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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 5.800
Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida  Adolfo Pinheiro com rua da Fraternidade -
Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida  Adolfo Pinheiro
Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de SP
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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400

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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 5.800

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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Adolfo Pinheiro com rua da Fraternidade -

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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Adolfo Pinheiro

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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de SP

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Rua Irineu Marinho, 156 Alto da Boa Vista, zona sul de SP

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Rua Irineu Marinho, 156 Alto da Boa Vista, zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Rua Irineu Marinho, zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP

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Árvore caída na rua João da Cunha Vasconcelos, região do Campo Limpo, na zona sul

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Funcionário da Enel em rua da zona sul de SP

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Moradoras da Estrada do Campo Limpo fazem panelaço contra apagão

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Funcionário da CET organiza o trânsito na Avenida Carlos Caldeira Filho, na zona sul, com semáforos apagados

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A decisão, enviada nesta quarta-feira (16/10) pelo juiz Fabio Souza Pimenta, da 32ª Vara Cível, cita o apagão ocorrido em novembro do ano passado e que também prejudicou milhões de pessoas.

“Eis que, após novo evento climático, testemunha-se nova situação de caos no fornecimento de energia elétrica pela empresa requerida à população. É inadmissível, neste momento processual, que haja não só a repetição da referida situação numa das maiores cidades da América Latina, mas também o seu agravamento conforme depreende-se da notória e incontroversa demora da requerida no tocante ao restabelecimento do fornecimento integral dos serviços de energia elétrica a toda população e da precariedade do atendimento desta pelos canais de informação (a ponto da requerida ter informado pela imprensa não haver prazo para a normalização dessa situação).”

Outra decisão em São Bernardo

Uma liminar concedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública em favor da Prefeitura de São Bernardo do Campo também determinou um prazo de 24 horas para que a Enel restabeleça a energia na cidade do ABC paulista, sob pena de multa de R$ 50 mil por horas de atraso. Além disso, a Justiça reteve o valor da última conta mensal, estimada pela prefeitura em cerca de R$ 4 milhões.

São Bernardo do Campo é uma das áreas mais afetadas pelo apagão e que continua sem energia. O desabastecimento também se concentra na zona oeste da capital e nas cidades de Diadema e Itapevi.

36 mil clientes sem energia

De acordo com o presidente da Enel, a empresa funciona com esse patamar de desabastecimento, com cerca de 36 mil clientes afetados, normalmente. “Nós temos 8,2 milhões de clientes. Numa operação normal, esse número oscila, inclusive entre esse patamar de 36 mil ou até um pouco mais”, disse.

Os casos de falta de energia da manhã desta quinta não se relacionam, segundo ele, com os clientes que ficaram continuamente sem luz desde o temporal de sexta-feira. Porém, o executivo admitiu em seguida que “é possível que existam alguns casos ainda de clientes mais antigos. E esses são os prioritários que nós vamos restabelecer a partir de agora”.

Durante a coletiva, o presidente da Enel apontou que as redes da cidade de São Paulo foram construídas há década, “há mais de 100 anos”, e que, por isso, “o restabelecimento do sistema requer planejamento”.

Lencastre também afirmou que, apesar da “operação normal”, a concessionária está “mantendo a operação [de atendimento] como se ainda estivéssemos em crise, apesar de não estarmos mais em crise”.

Neste momento, segundo o executivo, há cerca de 2.500 equipes em campo atuando no restabelecimento do fornecimento de energia.

Em relação a preparação para novas chuvas, após a Defesa Civil ter emitido um alerta para temporal e rajadas de vento no estado de São Paulo, entre a sexta-feira e o domingo (20/10), a Enel afirmou que está aproveitando parte das equipes em campo para fazer inspeções na rede e, ao mesmo tempo, resguardando outras equipes para descanso antes do evento do fim de semana.

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