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Empresário jurado de morte pelo PCC escapa de atentado em pleno Natal

Empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach é acusado pelo MPSP de mandar matar dois integrantes do PCC em 2021

atualizado

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1 de 1 abre_gritzbach-edit - Foto: Divulgação

São Paulo – O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach (foto em destaque), jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), foi alvo de um atentado no início da noite de segunda-feira (25/12), enquanto passava o Natal em família. Ele estava na sacada de seu apartamento no Jardim Anália Franco, bairro nobre da zona leste, quando um disparo de arma de fogo foi feito em direção ao local. Ninguém foi atingido.

Segundo a polícia, o tiro foi disparado de um prédio em frente, a partir de um apartamento que fica poucos andares acima do de Gritzbach — o que indica uma possível premeditação do crime.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo. Ainda não há informações sobre quem foi o autor do disparo.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano passado.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach esteve preso até 7 de junho, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.

“Sumiço”

Em junho deste ano, um “mal-entendido” teria feito com que a polícia fosse mobilizada para um suposto sequestro do empresário.

A reportagem apurou que o DHPP foi acionado após a companheira de Gritzbach e os dois seguranças dele ligarem para o advogado Ivelson Salotto, que defende o empresário, informando acharem estranha a movimentação dele de um carro para outro.

Quando chegou ao DHPP, Gritzbach aparentava nervosismo, segundo policiais que acompanham o caso. O teor de seu depoimento não foi informado. O DHPP segue investigando as pessoas com as quais o empresário conversou para esclarecer os fatos.

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