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Emboscada palmeirense: ex-presidente e vice da Mancha se entregam

Jorge Luiz Sampaio Santos e Felipe Mattos dos Santos, ex-presidente e atual vice da Mancha, acusados de liderar emboscada, se entregaram

atualizado

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Presidente Mancha Alvi Verde
1 de 1 Presidente Mancha Alvi Verde - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo — Jorge Luiz Sampaio Santos e Felipe Mattos dos Santos, ex-presidente e atual vice da Mancha alvi Verde, torcida organizada do Palmeiras, se entregaram à polícia nesta quarta-feira (11/12). Eles se apresentaram ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na região central de São Paulo.

Os dois, acusados de participar da emboscada contra torcedores do Cruzeiro que deixou um morto carbonizado e 17 feridos no dia 27 de outubro, estavam foragidos.

A informação foi confirmada ao Metrópoles pela diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, e pela advogada Marcela Ortiz, que representa Felipe Mattos dos Santos, o “Fezinho”. Ele foi o primeiro a se apresentar. Depois, chegou Jorge Luiz, que era presidente da Mancha no dia do ocorrido. Ele renunciou ao cargo no último domingo (8/12).

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Presidente da Mancha Alvi Verde
Vice-presidente da Mancha Alvi Verde
Leandro Gomes dos Santos se entregou à polícia nesta terça-feira (10/12)
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Leandro Gomes dos Santos se entregou à polícia nesta terça-feira (10/12)

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Segundo a investigação, Jorge Luiz foi responsável por idealizar, planejar e executar a emboscada.

A defesa de Jorge Luiz, em nota divulgada pelo escritório Jacob Alcaraz, afirma que ele acredita “no Poder Judiciário e em sua capacidade de garantir sua integridade física, segurança e direitos fundamentais” e diz que “as suspeitas levantadas pela Polícia Civil não correspondem à realidade”.

Com mais dois presos, já são 15 os torcedores palmeirenses detidos pelo caso. As prisões são todas temporárias e podem durar até 30 dias.

Três suspeitos ainda seguem foragidos.

Emboscada da Mancha Alvi Verde

Por volta das 5h da manhã do dia 27 de outubro, no km 65 da Rodovia Fernão Dias, no centro de Mairiporã, membros da Mancha Alvi Verde, torcida do Palmeiras, fizeram uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro. Os agressores envolvidos fugiram pelas vias locais.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram acionados para a ocorrência e, no local, encontraram um ônibus incendiado e outro depredado. Rojões, barras de ferro, madeiras e fogos de artifício foram apreendidos.

Atualmente, o Palmeiras está sendo processado no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) por quatro familiares de José Victor dos Santos Miranda. A armadilha palmeirense pode ter sido vingança a um ataque semelhante que ocorreu em 28 de setembro de 2022.

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A torcida da Máfia Azul foi alvo do ataque
Os agressores dispararam uma chuva de rojões para emboscar as vítimas
Um dos ônibus pegou fogo
O trânsito na rodovia foi interrompido
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Torcedores do Palmeiras emboscaram e espancaram cruzeirenses

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A torcida da Máfia Azul foi alvo do ataque

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Os agressores dispararam uma chuva de rojões para emboscar as vítimas

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Um dos ônibus pegou fogo

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O trânsito na rodovia foi interrompido

Material cedido ao Metrópoles

 

Como mostrado pelo Metrópoles, a organizada palmeirense teria monitorado e interceptado os cruzeirenses, que viajavam em dois ônibus na Rodovia Fernão Dias. Os torcedores mineiros voltavam de Curitiba, no Paraná, onde o Cruzeiro jogou em 26 de outubro contra o Athletico Paranaense e perdeu por 3 a 0.

Os membros da Mancha alvi Verde são investigados pela Polícia Civil e vão responder criminalmente por homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promover tumulto, assim como praticar ou incitar a violência em eventos esportivos. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) também investiga a torcida organizada do Palmeiras como facção criminosa.

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