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Em SP, Lula diz que Tarcísio não aceita convites dele: “Não vem”

Presidente cobrou que governador de São Paulo participe de eventos públicos conjuntos e ressaltou que o BNDES empresta dinheiro aos estados

atualizado

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Reprodução/Palácio do Planalto/YouTube
Lula em evento para entrega de ambulâncias em Salto
1 de 1 Lula em evento para entrega de ambulâncias em Salto - Foto: Reprodução/Palácio do Planalto/YouTube

São Paulo — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (4/7), que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não aceita seus convites para “nenhum lugar”. Em evento para a entrega de ambulâncias do Samu em Salto, no interior do estado, o petista lamentou a ausência de Tarcísio em eventos públicos conjuntos.

“Eu não tenho que perguntar se o governador gosta ou não gosta de mim. Eu não quero casar com o governador. Eu quero governar esse país. É uma pena, porque o governador poderia vir com a gente, mas ele não vem em nenhum lugar que eu convido. Ele não vem”, disse Lula.

O presidente afirmou que, ao contrário do que acontecia no governo de Jair Bolsonaro (PL), o BNDES está emprestando dinheiro para os estados.

“Hoje eu vou sair daqui e nós vamos visitar um terminal da BR aqui em Campinas. É uma obra que tem investimentos da Caixa Econômica e do BNDES. Ele está convidado para vir. Mas ele não vem. Por que ele diz: ‘O dinheiro é do BNDES, não é do Lula’. O que ele tem que saber é que o BNDES empresta dinheiro para o governador no meu governo. Isso no meu governo, porque no governo deles não emprestava um centavo”, complementou o presidente.

Diálogo

Ao cobrar diálogo de Tarcísio, o presidente Lula afirmou que governa para todos os brasileiros, sem distinção de partidos e religiões

“Eu preciso governar não para as pessoas do PT, eu preciso governar para as pessoas do Brasil. Tem gente de todos os partidos políticos, tem gente que torce para todos os times de futebol. Tem gente que frequenta todas as religiões. Eu tenho que cuidar dessa gente sem perguntar se ela gosta de mim ou não. Se ela é corintiana, ou são-paulina, ou palmeirense, santista, flamenguista, se é evangélica, se é católica. Eu não tenho que perguntar. Eu tenho que cuidar. Eu tenho que cuidar de homens e mulheres e crianças.”

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