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Em SP, Lula diz que herdou Brasil destruído como a Faixa de Gaza

Presidente disse que, pela 1ª vez na história, precisou começar a governar antes de tomar posse; ele participou de evento na zona leste

atualizado

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Ricardo Stuckert / PR
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Campus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo, no Instituto das Cidades - Metrópoles
1 de 1 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Campus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo, no Instituto das Cidades - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert / PR

São Paulo —  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, na manhã deste sábado (29/6) em São Paulo, que em seu terceiro mandato encontrou o Brasil destruído como a Faixa de Gaza — território palestino controlado pelo Hamas e região devastada em meio à guerra com Israel.

“Não sei se vocês acompanham na televisão a Faixa de Gaza, dos palestinos. Eu não sei se vocês veem a destruição que a guerra está fazendo por lá. Nós encontramos o país assim, sem ministérios, sem funcionários, com um rombo de quase R$ 300 bilhões. (…) Se não fosse uma PEC de transição, a gente não governava. É a primeira vez na história do Brasil que alguém começa a governar antes de tomar posse”, disse Lula. “Porque o desastre a que esse país foi submetido, ele será inesquecível.”

As declarações de Lula foram feitas durante lançamento da pedra fundamental do Campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Campus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo.

Participam do evento ao lado de Lula os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Educação, Camilo Santana, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSol), a pré-candidata a vice de Boulos, Marta Suplicy, e o também deputado federal Ivan Valente (PSol).

Palanque para Boulos

O evento também acabou se tornando um palanque para Boulos. Embora não tenha pedido votos, durante seu pronunciamento, fez críticas indiretas a seu principal adversário, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), ao falar da diferença de tratamento entre moradores de áreas nobres e de regiões periféricas da cidade, como a zona leste.

Em outro momento, Boulos cutucou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pelas escolas cívico-militares. “Enquanto o presidente Lula está inaugurando universidade e instituto federal, tem gente que acha que a solução é escola militar”, disse o deputado.

Lula não falou diretamente sobre Boulos e tampouco pediu votos a ele, mas enalteceu Marta Suplicy pelo período em que esteve à frente da Prefeitura de São Paulo (2001-2004). “A mulher que criou o CEU, que criou o transporte integrado, uma pessoa que fez uma gestão extraordinária”, disse o presidente.

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