Em 5 dias, quase 8 kg de cocaína são achados em batata, roupa e sapato
Polícia Federal e Polícia Militar Rodoviária localizaram cocaína escondida em sapatos, roupas e até batatas nos últimos dias
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – Nos últimos dias, a Polícia Federal e a Polícia Militar Rodoviária realizaram apreensões de cocaína escondida em roupas, sapatos e até batatas no estado de São Paulo.
Na manhã desta quinta-feira (26/1), um passageiro que tentava embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos foi preso carregando cocaína na sola de sapatos.
O homem, natural da Nigéria, tinha destino para a Etiópia. Os policiais federais localizaram mais de um quilo do entorpecente por meio do aparelho de raio-x.
Os pacotes estavam escondidos nas solas dos sapatos que ele usava e também em outros três pares no interior da mala. O total apreendido somou mais de um quilo de cocaína.
O passageiro vai responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.
Droga na roupa
Já na manhã de quarta-feira (25/1), uma mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas transportando 2,7 kg de pasta base de cocaína escondidos no forro de algumas roupas.
A ação ocorreu durante abordagem da Polícia Militar Rodoviária na rodovia Orlando Quagliato, em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo.
A passageira estava em um ônibus que havia saído de Campo Grande (MS) com direção à capital paulista. Os policiais localizaram a droga enquanto revistavam uma sacola com diversas peças de roupas.
A mulher confessou que a cocaína saiu de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e seria entregue em São Paulo. Ela foi conduzida à Delegacia da Polícia Federal em Marília.
Droga na batata
Na tarde do última domingo, uma apreensão mais inusitada: policiais militares do Tático Ostensivo Rodoviário encontraram 3,2 kg de pasta base de cocaína escondidos em batatas, também em Santa Cruz do Rio Pardo.
As equipes abordaram um ônibus interestadual e, durante a vistoria, encontraram 207 porções do entorpecente no interior de batatas secas, que eram transportadas em um saco. O responsável pela “mercadoria” foi preso.
Santa Cruz do Rio Pardo pertence à chamada “rota caipira do tráfico“, como ficou conhecido o trajeto terrestre utilizado pelo crime organizado para o transporte de drogas – especialmente cocaína – de países produtores como Colômbia, Bolívia e Peru para grandes centros de consumo no Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro.