“É contra-ataque. Se ele bater, vai levar”, diz Tabata sobre Marçal
A deputada Tabata Amaral foi entrevistada pela equipe do Metrópoles em Brasília e fez críticas a Marçal, também pré-candidato à prefeitura
atualizado
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São Paulo – A deputada federal Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, disse, nesta quarta-feira (10/7), que vai rebater ataques pessoais que sofreu e venha a sofrer do influencer Pablo Marçal (PRTB), contra quem também deve disputar as eleições neste ano.
Marçal começou a dirigir ataques contra Tabata desde que se assumiu pré-candidato. A deputada disse acreditar que o adversário fez os ataques esperando que ela fosse chamá-lo de machista, pelo fato de ela ser mulher.
“Eu não segui falando que ele é machista. Gravei um vídeo lembrando as pessoas que ele já foi condenado, sem qualquer possibilidade de questionamento, por fazer parte de uma quadrilha que roubava aposentados e fui lembrando de problemas muito graves que ele carrega”, disse Tabata.
Ela disse que Marçal ficou “desconcertado” com a estratégia e reagiu com uma fake news, atribuindo à deputada a culpa pelo suicídio do pai de Tabata, ocorrido quando ela era estudante.
“Não respondi para ficar respondendo a ele. Foi para honrar a história do meu pai, defender nossa família e para que ele saiba que vai ser assim. Não é vitimismo, é contra-ataque. Se ele bater, ele vai levar. E serve para qualquer um. Agora ele está aí, viu que pegou mal”, afirmou.
As falas da deputadas foram feitas ao jornalista Rafael Campos, em uma entrevista exclusiva ao Metrópoles.
Na conversa, a pré-candidata disse ter certeza de que estará no segundo turno das eleições em São Paulo e que ainda tenta garantir uma aliança com o PSDB para a disputa. Tabata fez convite para que o jornalista José Luiz Datena, que também já se lançou como pré-candidato à prefeitura, participe da campanha como seu vice.