Dupla que “tocava terror” em SP troca tiros com polícia e um é morto
Dois suspeitos investigados pela Polícia Civil trocaram tiros com agentes após vítima ter celular roubado na região da Mooca, na zona leste
atualizado
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São Paulo – Uma dupla investigada por praticar roubos e furtos de celular, principalmente dentro de veículos no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, trocou tiros com policiais civis, na tarde dessa quarta-feira (6/12). Wilson de Oliveira da Silva, de 34 anos, morreu a caminho do hospital e Max Felipe da Silva, 31, foi submetido a uma cirurgia e, até a publicação desta reportagem, seguia internado com escolta policial.
Em depoimento na delegacia, dois policias civis afirmaram terem sido procurados por um policial militar da reserva, que relatou um assalto a uma jovem na região da Mooca, também na zona leste.
Os dois suspeitos, ainda segundo o PM da reserva, haviam fugido em um Honda City preto. Os policiais civis então pediram para que o PM entrasse na viatura e o trio passou a procurar os criminosos.
O carro com os suspeitos foi localizado e, quando a viatura se aproximou, um dos criminosos teria dado ao menos dois tiros contra os policiais, ainda de acordo com o relato na delegacia. Um dos policiais civis e o PM da reserva revidaram e atingiram os suspeitos com tiros. A dupla então fugiu, mas o Honda City avançou alguns metros até colidir contra quatro carros e, por fim, contra uma mureta.
Ferimentos e morte
Wilson estava no banco dianteiro do passageiro, ferido a tiros. Ao lado dele, segundo a polícia, foi encontrado um revólver calibre 38. Max ocupava o banco do motorista, também baleado.
Ambos foram colocados em ambulâncias e levados ao Hospital Vila Alpina. Wilson morreu durante o trajeto e Max submetido a uma cirurgia. O estado de saúde dele não foi informado.
A vítima que havia sido assaltada, instantes antes do tiroteio, foi até a delegacia, onde reconheceu os criminosos.
Wilson e Max aparecem em imagens de câmeras de monitoramento, principalmente na região do Tatuapé, nas quais roubam e furtam celulares de dentro de veículos, em muito dos casos parados em congestionamentos. Eles já eram investigados pelos crimes.
Ficha criminal
Wilson e Max contam com extensas fichas criminais. O Metrópoles apurou que Wilson já foi processado por furto, receptação e roubo. Sua primeira passagem criminal foi em 2006.
Já Max, com passagens desde 2008, foi processado por furto e tráfico de drogas. A defesa dele não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.