Droga apreendida em fazenda com 28 mil pés de maconha é incinerada
Os 28 mil pés de maconha apreendidos pela Polícia Militar em uma fazenda em Jacareí (SP) serão incinerados em ação da Defesa Civil da cidade
atualizado
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São Paulo — A grande quantidade de maconha encontrada pela Polícia Militar em uma fazenda em Jacareí, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, na última segunda-feira (19/8), foi destruída e começou a ser incinerada na tarde desta quarta-feira (21/8).
A polícia apreendeu 28 mil pés de maconha plantados, além de tijolos da droga prontos para comercialização. A fazenda, localizada no bairro Bandeira Branca, na zona rural, contava com estrutura para plantio, produção, armazenamento e distribuição de maconha.
A destruição e incineração serão realizadas na fazenda. Além da droga, todos os materiais utilizados pelos traficantes na preparação da maconha serão destruídos. A incineração ocorrerá em seguida, também no local.
A operação será feita pela Defesa Civil da Prefeitura de Jacareí, que vai utilizar maquinários, como retroescavadeira, para destruir a droga. O órgão acompanha as polícias Militar, Ambiental e Civil, que estão à frente da ocorrência, para garantir que o fogo proveniente da incineração não cause uma queimada na região.
“Fazenda da maconha”
Na ação dessa segunda (19), três pessoas foram presas e um quarto suspeito morreu após ser baleado pela polícia.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), “os policiais militares foram recebidos a tiros no local da ocorrência por um dos suspeitos, sendo necessária a intervenção”. O homem que morreu chegou a ser socorrido por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.
Vídeos divulgados pela Polícia Militar (veja abaixo) mostram mudas da planta em estufas.
Eram pelo menos cinco estufas de aproximadamente 1.000 m² cada uma com plantação de maconha de várias espécies, entre elas, a chamada maconha gourmet — que é a erva pura, sem mistura.
A fazenda não pertencia aos suspeitos presos. Ao Metrópoles, o advogado Iago da Mata informou que o proprietário “não possuía qualquer vínculo ou ligação com o que era praticado no local”.
“O imóvel havia sido locado, não tendo ele qualquer ingerência sobre o local e muito menos com o tráfico”, disse, em nota.
O caso foi registrado como tráfico de drogas, homicídio, associação ao tráfico e legítima defesa pela 2ª Delegacia de Entorpecentes do Deic, do Deinter 1.