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Diretor de construtora afirma que foi “vítima de agressão da mulher”

Erwin Goering Junior, que aparece esganando e chutando a mulher em um vídeo, diz ter sido vítima dela em outro caso, segundo defesa

atualizado

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Imagem colorida de homem enforcando mulher em cozinha. Destaque de uma foto dele, tipo 3 por 4, na lateral direita superior - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de homem enforcando mulher em cozinha. Destaque de uma foto dele, tipo 3 por 4, na lateral direita superior - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – A defesa de Erwin Goering Junior, 52 anos, afirma que o cliente seria “vítima de agressões” da ex-mulher, uma médica de 49 anos, conforme consta em nota enviada à reportagem, na tarde desta quarta-feira (14/8).

A mulher de 47 anos, segundo vídeo revelado pelo Metrópoles, é vista sendo esganada e chutada, após ser jogada no chão, por Erwin (assista abaixo). Ele trabalhava como diretor comercial de uma construtora de hotéis e loteamentos residenciais.

“Há procedimento criminal próprio e correlato, em que o Sr. Erwin Júnior consta na condição de vítima de agressões de [nome da médica], ali tida como averiguada”, diz trecho da nota.

A reportagem solicitou para Rinaldo Pagnatari Lagonegro Júnior, um dos advogados de Erwin, acesso ao boletim de ocorrência registrado contra a médica.

7 imagens
Homem enforcou vítima com as mãos, antes de jogá-la no chão
Crime foi testemunhado pela filha de 3 anos do casal
O diretor esganou e chutou a vítima, já caída no chão, duas vezes, segundo registrado por câmera
Com vítima caída no chão, diretor continuou agredindo-a, verbalmente
Vítima ficou com hematomas após agressão
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O diretor comercial Erwin Goering Junior, de 52 anos

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Homem enforcou vítima com as mãos, antes de jogá-la no chão

Reprodução/Câmera de Monitoramento
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Crime foi testemunhado pela filha de 3 anos do casal

Reprodução/Câmera de Monitoramento
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O diretor esganou e chutou a vítima, já caída no chão, duas vezes, segundo registrado por câmera

Reprodução/Câmera de Monitoramento
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Com vítima caída no chão, diretor continuou agredindo-a, verbalmente

Reprodução/Câmera de Monitoramento
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Vítima ficou com hematomas após agressão

Arquivo Pessoal
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Fotos de ferimentos decorrentes da agressão foram cruciais para a Justiça decretar uma medida protetiva

Arquivo Pessoal

 

O defensor não encaminhou o documento por estar em “segredo de Justiça”. Ele somente afirmou que um BO foi registrado, acrescentando existir “um inquérito instaurado” para apurar o caso.

Em 1º de julho, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) expediu uma medida protetiva para que Erwin não se aproxime da médica, após a Justiça ter acesso às imagens dele a agredindo na frente da filha de 3 anos do casal.

Agressão em vídeo

A agressão registrada em vídeo ocorreu em 24 de junho, na cozinha do apartamento onde a médica e Erwin moravam, no Campo Belo, zona sul de São Paulo. As imagens mostram uma discussão, a princípio verbal, entre ambos.

No registro, o homem chega a afirmar, mostrando o braço, que havia sido agredido pela mulher, com quem ficou casado por 17 anos. Exaltado, em um dos momentos da discussão, ele insinua que a vítima o teria traído e nega ter sido infiel com ela.

A mulher também se exalta, diante da violência verbal, até que chama Erwin de “filhinho”, o que deixa o diretor irado. Ele se aproxima da vítima, com o dedo em riste.

“Fala direito comigo, senão você vai tomar porrada no meio da sua cara.”

Quando a mulher levanta a voz, ele a agarra pelo pescoço, com as duas mãos, ao ponto de erguê-la. Enquanto fala “não grita comigo”, ele a joga no chão, onde acerta um forte chute na esposa.

Vídeo

 

A vítima se levanta e Erwin a desafia a gritar de novo. Quando a mulher inicia uma fala, para chamá-lo novamente de filhinho, ela é bruscamente interrompida, com mais um enforcamento, seguido de um forte chute. Ela permanece no chão. A discussão segue por alguns minutos, até que o vídeo termina.

A médica registrou um boletim de ocorrência cinco dias depois, por meio da Delegacia da Mulher Online. Em seu relato, obtido pelo Metrópoles, ela afirma que o diretor a expulsou do apartamento, junto com a mãe dela, que também morava no local.

Após a Justiça determinar a medida protetiva favorável à médica, ela e a mãe retornaram ao apartamento, onde permanecem até o momento.

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