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Direita adere a mandatos coletivos após ataques ao modelo na esquerda

Três partidos de direita e centro-direita lançaram candidaturas a mandatos coletivos de vereadores em São Paulo nestas eleições

atualizado

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Coletivo Renovação, do PP, com Celso Silvino (de óculos, à direita) como titular - Metrópoles
1 de 1 Coletivo Renovação, do PP, com Celso Silvino (de óculos, à direita) como titular - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – Após ataques à esquerda por lançar candidaturas compartilhadas, partidos de direita e centro-direita como PP, Republicanos e União Brasil passaram a apostar em mandatos coletivos para as eleições a vereador na capital paulista.

Como o mandato coletivo não é previsto em lei, as candidaturas precisam apresentar um titular para representá-las nas urnas. Apenas ele é quem pode enviar informações à Justiça Eleitoral e estará apto a votar e participar de sessões caso seja eleito.

No PP, o Coletivo Renovação (foto em destaque) surgiu de um grupo ligado ao ex-deputado estadual Campos Machado, morto em janeiro deste ano. A candidatura é formada por oito pessoas e encabeçada por Celso Silvino, que foi coordenador político do ex-parlamentar.

Nas redes sociais, a ex-deputada estadual e candidata a vereadora pelo PP, Janaína Paschoal, disse se tratar do “primeiro coletivo de direita do Brasil”.

Controlado pela Igreja Universal, o Republicanos lançou três candidaturas para mandatos coletivos na capital paulista: Coletivo 011, Zito União Taxistas e Coletivo Pastora Lilian Alves.

O Coletivo 011 é capitaneado por Claudia Baronesa, mãe do funkeiro MC Gui e ex-participante de realities como A Fazenda e Power Couple. No material de campanha do Republicanos, ela aparece no santinho eleitoral ao lado do filho MC Gui (veja na galeria abaixo), com quem tem publicado conteúdos sobre questões da cidade, como a Cracolândia, nas redes sociais.

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Coletivo A Voz dos Esquecidos, do União Brasil, com Edilene Lura (de rosa, ao centro) como titular
Coletivo Renovação, do PP, com Celso Silvino (de óculos, à direita) como titular
Coletivo Zito União Taxistas (Republicanos)
Coletivo Pastora Lilian Alves (Republicanos)
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Claudia Baronesa e MC Gui em divulgação de candidatura do Coletivo 011 (Republicanos)

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Coletivo A Voz dos Esquecidos, do União Brasil, com Edilene Lura (de rosa, ao centro) como titular

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Coletivo Renovação, do PP, com Celso Silvino (de óculos, à direita) como titular

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Coletivo Zito União Taxistas (Republicanos)

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Coletivo Pastora Lilian Alves (Republicanos)

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Ataques a mandatos coletivos

O União Brasil lançou um coletivo de dez mulheres chamado A Voz dos Esquecidos e voltado para a atuação nas comunidades paulistanas. A titular é Edilene Lura, professora criada na favela de Heliópolis, na zona sul da cidade, e ligada a projetos sociais na região.

Filiado ao mesmo União Brasil, o vereador Rubinho Nunes já chamou candidaturas coletivas de “anomalia política”. Em 2021, quando dois mandatos coletivos do PSol fizeram sua estreia na Câmara Municipal, Rubinho tentou derrubá-los ao questionar a legalidade do modelo, criado por partidos de esquerda.

As três siglas que aderiram agora ao mandato coletivo estão coligadas na campanha pela reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem anunciado as alianças como parte de uma “frente ampla” para combater a candidatura de esquerda do deputado federal Guilherme Boulos (PSol).

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