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Diego Bomfim, irmão de Sâmia, é enterrado com bandeira do Santos em SP

Diego, irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), foi enterrado na manhã deste sábado (7/10) em cerimônia com familiares, amigos e políticos

atualizado

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foto colorida do médico Diego Ralf Bonfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim, no Rio de Janeiro
1 de 1 foto colorida do médico Diego Ralf Bonfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim, no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — O médico Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, foi enterrado na manhã deste sábado (7/10), em Presidente Prudente, no interior paulista, após ter sido vítima de um ataque a tiros enquanto estava em um quiosque, no Rio de Janeiro, com mais três colegas de profissão, na madrugada de quinta-feira (5/10). Dois deles também morreram e um ficou ferido.

A cerimônia aconteceu às 9h no Cemitério Municipal Campal, no Residencial Anita Tiezzi. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), que esteve presente junto com familiares, amigos e parlamentares do Psol, como a deputada Mônica Seixas (Psol-SP).

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Sâmia Bonfim e Diego Bonfim
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Ao Metrópoles, Mônica revelou que a família soube da tragédia através da imprensa. “Se não fossem vocês [imprensa], talvez seria mais um crime esquecido no Rio de Janeiro”, afirmou a deputada.

Pelas redes sociais, Sâmia agradeceu as mensagens de solidariedade que recebeu e desejou condolências aos familiares de Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida, que também foram assassinados no crime.

A família de Diego Bomfim decidiu pedir acesso a todos os autos do inquérito e está formalizando a procuração para que os advogados possam acessar as provas e o conteúdo da investigação, informou, em nota, a assessoria de Sâmia.

O médico teve o caixão coberto com a bandeira do Santos, seu time de coração, conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo. Todos os presentes estavam bastante emocionados.

Diego era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Na Rede D’Or, realizava atendimentos de reconstrução e alongamento ósseo, além de cirurgias de pé e tornozelo.

Execução

Além de Diego, os médicos Marcos Andrade Corsato, de 62 anos, Perseu Ribeiro de Almeida, 33, foram executados com ao menos 33 tiros de pistolas calibre 9 milímetros. Outro médico também ficou ferido.

A ação criminosa durou cerca de 20 segundos. Dois dos atiradores ainda voltaram ao quiosque, depois que uma das vítimas tentou se abrigar.

O caso ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, próximo a um quiosque na altura do Posto 4. Os criminosos saíram de um carro branco já disparando tiros de pistola contra os médicos. Nada foi levado pelos bandidos.

A principal linha de investigação é que os médicos tenham sido executados por engano. A Polícia Civil do Rio apura se Perseu Almeida foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do homem apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

Sobrevivente

Único sobrevivente do ataque, o médico paulista Daniel Sonnewend Proença, de 33 anos, passou por cirurgia e foi transferido para um hospital particular, segundo a Secretaria Municipal de Saúde carioca.

Daniel foi alvo de pelo menos três disparos e passou por procedimento cirúrgico no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, antes de ser transferido. O estado de saúde é estável.

Formado em 2016 pela Faculdade de Medicina de Marília, no interior de São Paulo, ele é especialista em cirurgia ortopédica, traumas, reconstrução e alongamento ósseo.

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