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Dia do Professor: conheça o perfil de quem está na sala de aula em SP

Secretaria da Educação divulgou dados sobre as características dos professores que trabalham nas escolas públicas da rede estadual em SP

atualizado

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Sérgio Andrade / Governo de SP
imagem colorida mostra crianças e professora em sala de aula no estado de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra crianças e professora em sala de aula no estado de São Paulo - Metrópoles - Foto: Sérgio Andrade / Governo de SP

São Paulo — Uma mulher branca, com idade entre 41 e 50 anos, nascida em São Paulo e com o nome de Maria. A descrição define bem o perfil de boa parte dos professores que trabalham nas escolas públicas da rede estadual de ensino.

Um levantamento feito pela Secretaria da Educação de São Paulo mostrou quais são as características mais comuns entre os 181.190 profissionais da rede que celebram o Dia do Professor neste domingo (15/10).

As Marias dominam a lista de nomes mais presentes, com 7.067 registros. Na sequência aparecem as Anas, com 4.078 representantes, os Josés, 1.962, e as Adrianas, 1.959.

A maioria dos professores têm entre 41 e 50 anos, faixa etária que tem o predomínio das mulheres: são 45.294 educadoras com essa idade contra 16.165 homens.

No censo feito pela secretaria, 76% dos professores se autodeclaram brancos (137.873) e 23% pretos e pardos (41.964). As escolas públicas estaduais têm ainda 937 docentes que se autodeclaram amarelos e 400 afirmam ser indígenas.

A pesquisa aponta que 956 educadores têm algum tipo de deficiência, sendo a física a mais comum, relatada por 500 deles.

Os dados mostram também quanto ganham em média os profissionais que trabalham nas salas de aula e o nível de especialização deles. O salário médio é de R$ 5,7 mil e mais de 30 mil professores têm licenciatura plena e especialização.

Paulistas

O estado de São Paulo é o local de nascimento da maioria dos educadores, 83%, seguido por Minas Gerais (3,6%), e Goiás (2,8%). A rede tem ainda 188 professores estrangeiros, nascidos em 31 países diferentes. Entre os países com mais representantes estão Portugal, Japão, Chile, Argentina e Bolívia.

O levantamento mostrou que as universidades paulistas são o principal local de formação dos professores das escolas públicas.

As instituições privadas Universidade Nove de Julho (Uninove), Universidade Paulista (Unip) e Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) formaram mais de 14 mil educadores.

Entre as públicas, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi a instituição que formou mais professores da rede, aparecendo no currículo de 3.923 docentes.

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