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DHPP vai pedir prisão preventiva de torcedor suspeito de matar palmeirense

O torcedor do Flamengo Jonathan Messias Santos da Silva foi preso no Rio de Janeiro e será trazido para São Paulo ainda nesta terça-feira

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
Flamenguista Jonathan Messias Santos da Silva de terno e com um copo na mão; ele é acusado de arremessar garrafa que matou torcedora palmeirense em SP
1 de 1 Flamenguista Jonathan Messias Santos da Silva de terno e com um copo na mão; ele é acusado de arremessar garrafa que matou torcedora palmeirense em SP - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) vai pedir a prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado, do torcedor do Flamengo Jonathan Messias Santos da Silva, apontado como o responsável por arremessar a garrafa que atingiu o pescoço da torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos.

A jovem morreu no dia 10, dois dias depois de ser ferida.

Jonathan foi preso nesta terça-feira (25/7) no bairro Campo Grande, subúrbio do Rio de Janeiro.

Ao Metrópoles, a diretora do DHPP Ivalda Aleixo afirmou, logo após a prisão, que o flamenguista foi identificado por meio da análise de vídeos, investigação e relatórios da perícia.

“Individualizamos a ação dos torcedores, e identificamos por imagem quem jogou a garrafa. Em seguida investigamos todos os torcedores que estiveram aquele dia no estádio e pudemos qualificá-lo”, disse Ivalda. “Ele será interrogado e depois pediremos a preventiva dele.”

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP
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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em frente ao Allianz Parque (na foto com o irmão, Felipe Anelli)

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP; enquanto estava internada, família pediu doações de sangue

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Nota de pesar do Palmeiras após morte da torcedora Gabriela Anelli Marchiano

O torcedor carioca foi encaminhado a uma unidade policial do Rio de Janeiro e, em seguida, será levado para o Departamento de Homicídios paulista. Ele deve ser interrogado ainda nesta terça-feira.

Suspeito solto

Logo após a briga no dia 8, a Polícia Militar prendeu Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos. O delegado Cesar Saad, que até então era responsável pelo caso, afirmou que ele teria confessado que jogou a garrafa que atingiu Gabriela. Em depoimento, no entanto, Leonardo disse apenas que jogou pedras de gelo.

O suspeito foi solto no último dia 12, após pedido do Ministério Público de São Paulo. O promotor Rogério Zagallo afirmou que imagens feitas por torcedores mostram que, na verdade, foi o homem de barba e camiseta cinza o responsável por atirar a garrafa que atingiu a palmeirense.

Zagallo disse que o delegado Saad falou “inverdade” e tipificou uma falácia. O promotor pediu que o caso fosse transferido para o DHPP.

Corte na jugular

Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, morreu na manhã do último dia 10 em decorrência de um ferimento na jugular. O laudo da perícia indica que ela foi atingida por um estilhaço de uma garrafa de vidro que se chocou contra o tapume que separava torcedores de Flamengo e Palmeiras.

A investigação da Polícia Civil aponta que ela estava envolvida na briga de torcida. A jovem,integrante da Mancha Verde, e um grupo de torcedores do Palmeiras teriam entrado no espaço designado à torcida do Flamengo momentos antes de as garrafas serem arremessadas, dos dois lados.

O corpo de Gabriela foi enterrado no Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, Grande São Paulo. O velório contou com a participação de torcidas organizadas do Palmeiras, que cantaram hinos e prestaram homenagens à torcedora.

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