Devedor é suspeito de tramar morte de agiota por dívida de R$ 30 mil
Comerciante de 47 anos teria convencido motoboy a levar um agiota até uma viela, onde ele foi morto a tiros em SP; ambos foram presos
atualizado
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São Paulo – O motoboy Givanildo Roza Oliveira, de 40 anos, e o comerciante Antônio Marcos Gomes de Moraes, de 47 anos, (foto em destaque) foram presos na manhã desta quarta-feira (12/4) sob a suspeita de matar um agiota há três meses.
Gustavo Teixeira da Silva foi assassinado com tiros na cabeça no dia 10 de janeiro, na região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 30 mil, segundo investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
A delegada Magali Celeghin Vaz afirmou ao Metrópoles que Gustavo costumava emprestar dinheiro a juros e que o comerciante teria feito empréstimos com o agiota, que seria seu amigo.
Como se viu impossibilitado de pagar a dívida, segundo a polícia, o comerciante Antônio de Moraes convenceu o motoboy a matar o agiota, apontam as investigações.
Abordagem registrada
Câmeras de monitoramento mostram a vítima conversando com o motoboy Givanildo, com quem havia se encontrado em uma padaria, em 10 de janeiro.
Por volta das 6h10, ambos caminham até a Viela Córrego dos Melos, no Jardim Germânia, zona sul, onde Antônio os esperava. Gustavo foi morto com ao menos quatro tiros na cabeça, de acordo com relatório da Polícia Técnico-Científica.
A dupla de suspeitos foi identificada com base na análise das imagens das câmeras. Suas prisões temporárias foram decretadas pela Justiça em seguida.
Na manhã desta quarta-feira, policiais do DHPP cumpriram os mandados de prisão, também na zona sul paulistana.
A defesa dos suspeitos não havia sido localizada até a publicação desta reportagem.