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“Desejo que Marçal receba uma lição do eleitorado”, diz Doria

Após votar em São Paulo, o ex-governador do estado paulista João Doria afirmou desejar que Pablo Marçal receba uma lição do eleitorado

atualizado

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Bruna Sales
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1 de 1 doria-vota - Foto: Bruna Sales

São Paulo — O ex-governador de São Paulo João Doria disse desejar que o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) “receba uma lição do eleitorado para que possa buscar um caminho melhor do que o caminho da agressão, da falsidade, da mentira”. Doria votou (veja vídeo abaixo) na tarde deste domingo (6/10) em uma escola no Jardim Europa, na zona oeste de São Paulo.

Ao Metrópoles, o ex-governador comentou o apoio de alguns ex-integrantes de seu governo (2019-2022) a Marçal. “Cada um toma a sua decisão e faz aquilo que a sua consciência determina”, revelou. “A minha consciência está tranquila.”

Doria ainda reforçou o seu apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta reeleição. “Tenho o meu desejo e o meu voto. Eu desejo que Ricardo Nunes vá para o segundo turno e se eleja.”

Veja:

Em junho deste ano, Pablo Marçal divulgou uma nota na qual associava Nunes a Doria, em uma tentativa de afastar o atual prefeito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Antes disso, Marçal havia se encontrado com Doria na casa do ex-governador. O encontro se tornou público quando o candidato do PRTB fez uma postagem no Instagram dizendo ter perguntado a Doria quais foram os erros que encerraram a sua trajetória política.

“O Doria trabalhou incansavelmente na tentativa de me dissuadir da ideia de sair como candidato e de me tirar do páreo, me rebaixando a vice de Nunes. Pois eu reafirmo que não serei vice de ninguém e fica a minha pergunta: Como o Bolsonaro vai apoiar um cara que tem o Doria como articulador?”, diz Marçal na nota.

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Ricardo Nunes e João Doria
Ricardo Nunes, Tarcísio de Freitas e João Doria em evento do Lide, em São Paulo
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João Doria e Pablo Marçal

Reprodução/Instagram
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Ricardo Nunes e João Doria

Divulgação/GESP
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Ricardo Nunes, Tarcísio de Freitas e João Doria em evento do Lide, em São Paulo

Fredy Uehara/LIDE

À época, Doria, também por meio de nota, respondeu a Marçal. “Não sou articulador da candidatura de Ricardo Nunes. Sou apenas seu amigo e apoiador. Recomendo a Pablo Marçal ter calma e serenidade.”

O episódio aconteceu quando Nunes ainda decidia qual vice-prefeito lançaria em sua candidatura, antes de um almoço dele com Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo, que hoje é candidato a vice em sua chapa.

“Já deu a cota”

Enquanto Doria se encaminhava à seção para votar, uma eleitora do mesmo colégio questionou o ex-governador sobre uma possível nova candidatura dele. “Já deu minha cota”, respondeu sorrindo.

João Doria foi candidato três vezes. Em 2016, concorreu e venceu a eleição para prefeito de São Paulo, renunciando do posto em abril de 2018 para concorrer ao governo do estado. Eleito em 2018 para o cargo de govenador, assumiu o mandato de 1º de janeiro de 2019 a 31 de março de 2022, quando renunciou mais uma vez, para concorrer à Presidência do país. Doria participou das prévias do PSDB como candidato à Presidência da República em 2021, mas desistiu antes do início oficial da campanha para as eleições de 2022.

“Pior corrida eleitoral da história”

Segundo avaliação do ex-governador, a corrida eleitoral em São Paulo foi “a pior da história”. “A mais vergonhosa, a mais sabotadora dos princípios da democracia e aquela que agrediu não só o eleitor, como também a consciência da própria democracia”, revelou.

“Agressão, brigas, xingamentos não constroem a democracia, destroem a democracia. São Paulo deu um exemplo muito ruim para o Brasil”, destacou o ex-governador.

“Ainda bem que hoje (6/10), até aqui, a eleição está transcorrendo com tranquilidade, os eleitores estão conseguindo chegar às zonas eleitorais e digitarem os seus votos. Mas fica a lembrança de uma memória negativa de extremismo dentro dessa campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo em 2024.”

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