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Desconto na conta da Sabesp prometido por Tarcísio será de 1%

Redução de 1% na conta de água da Sabesp após privatização de Tarcísio valerá para clientes residenciais Tarifa social terá desconto de 10%

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Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas durante discurso - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas durante discurso - Metrópoles - Foto: Divulgação/ Sergio Barzaghi /Governo de SP

São Paulo — Bandeira política do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a redução no valor da conta de água e esgoto após a privatização da Sabesp, que vale a partir desta terça-feira (23/7), será de 1% para os usuários residenciais, maioria dos clientes da empresa.

Na próxima conta da Sabesp, paga no mês de agosto, será cobrado um valor até o dia 23 deste mês e a tarifa com desconto de 1% até o restante de julho. Na conta de setembro, a nova tarifa, 1% mais barata, valerá para o mês cheio. No caso de clientes pessoa jurídica, a redução da tarifa é menor, de 0,5%.

Já as pessoas inscritas no CADÚnico — cerca de 1,3 milhão — terão direito a uma nova tarifa 10% mais barata.

Segundo a secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, esse foi o desconto “possível”.

“A redução da tarifa faz parte do cálculo dos investimentos vultosos que a gente pretende fazer”, disse a secretária. “Nosso foco foi olhar os mais vulneráveis e isso a gente vai fazer, de uma forma responsável que faça caber na conta”, completou.

A conta de água em São Paulo vai passar por uma mudança de conceito com a privatização da Sabesp. Até aqui, a empresa fazia um cálculo do valor em investimentos que precisava fazer para expansão da rede ou melhoria da infraestrutura e repassava isso para a tarifa. O valor precisava do aval do governo para ser cobrado.

Agora, o cálculo que a empresa fará é de quanto ela deve cobrar de tarifa para pagar os investimentos que já fez — e o governo também precisa aprovar o valor.

A diferença, segundo Natalia, é que a lei que autorizou a privatização da Sabesp obriga a cobrança de um valor para o cliente menor do que o tarifa calculada pela empresa. Para pagar essa diferença entre a tarifa da empresa e a tarifa real, o governo vai usar uma parcela dos R$ 14,7 bilhões arrecadados com o processo de privatização.

O governo criou um fundo que vai receber R$ 4,4 bilhões desse montante. Segundo Natalia, o valor é suficiente para custear o subsídio tarifário.

O contrato da Sabesp estima que a tarifa de água básica em São Paulo será de R$ 6,77 por metro cúbico neste ano e subirá para R$ 7,51 de 2025 a 2028.

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