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Derrite sobre furto de armas do Exército: “Consequência catastrófica”

Secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite prometeu empenho para recuperar armas furtadas do Arsenal de Guerra do Exército

atualizado

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Divulgação/Exército Brasileiro
Militares com roupa camuflada lado a lado segurando metralhadoras antiaérea - Metrópoles
1 de 1 Militares com roupa camuflada lado a lado segurando metralhadoras antiaérea - Metrópoles - Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

São Paulo – O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que as polícias paulistas estão empenhadas para evitar “consequências catastróficas” do furto de 13 armas antiaéreas, levadas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo.

Derrite compartilhou a mensagem por meio da rede social X, o antigo Twitter, na tarde deste sábado (14/10), dia seguinte ao Metrópoles revelar o episódio do furto das armas do Exército.

“Lamento o furto das 13 armas antiaéreas do Arsenal de Guerra do Exército. Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população”, escreveu o secretário do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

As 13 metralhadoras calibre ponto 50, capazes de derrubar aeronaves, foram furtadas na quarta-feira (11/10). Criminosos ainda não identificados também levaram de calibre 7,62.

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Metralhadora  antiaérea apreendido pela Polícia Civil, no interior de SP, em 2018. Mesmo modelo do furtado do Exército
Operação no Complexo da Maré apreende metralhadora
Militares em treinamento
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Derrite prometeu empenho das polícias para recuperar armas levadas do Exérctio

Reprodução/Redes Sociais
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Metralhadora antiaérea apreendido pela Polícia Civil, no interior de SP, em 2018. Mesmo modelo do furtado do Exército

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Operação no Complexo da Maré apreende metralhadora

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Militares em treinamento

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O desaparecimento das armas foi confirmado Comando Militar do Sudeste, que abriu processo administrativo para investigar o furto.

Aquartelamento

Os militares que trabalham no paiol estão proibidos de ir para casa. Por isso, familiares estão com dificuldade para conseguir informações sobre os parentes aquartelados, porque os celulares de todos foram apreendidos.

“A verdade é que eles [militares] não podem falar muita coisa, não podem dar detalhes de nada. O meu marido informou que lá dentro estão todos bem, mas que não há nenhuma previsão de quando irão poder sair”, disse uma parente, que terá a identidade preservada.

Outra familiar chegou a levar itens alimentícios solicitados por um militar, em pedido feito por meio de mensagens (mas não do celular do soldado). Após entregar os alimentos, porém, foi proibido o contato entre os aquartelados e a familiar.

Sobre o aquartelamento de todos os militares de Barueri, o Comando Militar do Sudeste afirmou que “segue os procedimentos previstos para o caso” e informou que todas as providências administrativas foram tomadas com o objetivo de apurar as circunstâncias do roubo.

Uma metralhadora ponto 50 custa, no Paraguai, cerca de R$ 150 mil. O valor, no mercado clandestino brasileiro, pode dobrar.

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