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Derrite diz não reconhecer “nenhum excesso” em ação da PM no litoral

Secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, defendeu PMs envolvidos em operação que já deixou 39 mortos no litoral

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Marcelo S. Camargo / Governo doEstado de SP
Imagem colorida mostra guilherme derrite, homem branco, grisalho, de cabelo ralo, de terno e gravata, falando ao microfone em um púlpito
1 de 1 Imagem colorida mostra guilherme derrite, homem branco, grisalho, de cabelo ralo, de terno e gravata, falando ao microfone em um púlpito - Foto: Marcelo S. Camargo / Governo doEstado de SP

São Paulo – O secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), disse confiar nos policiais militares envolvidos na Operação Verão III, como tem sido chamada pela pasta, que já deixou 39 pessoas mortas na Baixada Santista, e negou excessos na atuação dos PMs no litoral paulista.

“É óbvio que não reconheço nenhum excesso até que se chegue oficialmente às forças policiais”, declarou ele à Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na tarde desta quarta-feira (6/3).

A operação foi deflagrada após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), em fevereiro deste ano, e é a mais sangrenta dos últimos 30 anos no estado.

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Soldado Samuel Wesley Cosmo, no batalhão da Rota na capital paulista
Soldado da Rota foi o segundo PM morto no litoral paulista neste ano
Kennedy Cosmo e Samuel Wesley Cosmo
Policial militar de São Paulo Samuel Wesley Cosmo, soldado lotado nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota)
Família pede doações a viúva e filhas de soldado da Rota morto
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Kaique da Silva Coutinho, conhecido como “Chip”, é apontado como autor dos disparos que mataram o soldado Cosmo, da Rota

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Soldado Samuel Wesley Cosmo, no batalhão da Rota na capital paulista

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Soldado da Rota foi o segundo PM morto no litoral paulista neste ano

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Kennedy Cosmo e Samuel Wesley Cosmo

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Policial militar de São Paulo Samuel Wesley Cosmo, soldado lotado nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota)

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Família pede doações a viúva e filhas de soldado da Rota morto

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Um relatório entregue por entidades de defesa dos direitos humanos ao MPSP acusa policiais de tortura e intimidação na Baixada.

O ouvidor da Polícia paulista, Claudinho Silva, disse ao Metrópoles que algumas práticas adotadas pela PM indicam um trabalho orquestrado para dificultar investigações sobre as ações que terminam com mortes de civis em supostos confrontos com policiais.

Após a fala do ouvidor, o secretário cancelou uma entrevista coletiva que daria à imprensa sobre o tema.

Questionado pela deputada Mônica Seixas (PSol-SP) sobre vídeos que circulam nas redes sociais e mostram supostas práticas de tortura por parte de policiais, Derrite repetiu não ter recebido nenhuma denúncia oficial sobre tais casos.

“Não posso perder tempo com o que se fala nas redes sociais, por isso me baseio no que chega até às autoridades”, afirmou.

Durante a prestação de contas à comissão, o secretário também disse que o termo “letalidade policial” é pejorativo e disse que as câmeras corporais inibem a atuação das polícias.

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