Dentista carbonizada: suspeito está foragido após mandado de prisão
Suspeito de morte de dentista, ex-namorado afirmou que fugiu da polícia porque “ficou com medo”; advogado confirmou mandado de prisão
atualizado
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São Paulo — O suspeito de matar a dentista Bruna Viviane Angleri, de 40 anos, encontrada morta carbonizada dentro da própria casa, em Araras, no interior de São Paulo, está foragido da polícia após ser alvo de um mandado de prisão temporária.
O cantor sertanejo João Vitor Malachias, ex-namorado da dentista, é considerado o principal suspeito do crime. Bruna possuía uma medida protetiva contra ele. Na noite de sexta-feira (6/10), ele fugiu de uma abordagem policial porque ficou “com medo”.
“Fiquei sabendo do pedido de prisão através das redes sociais, já que nem meu advogado tem acesso a isso. Quando vi a polícia dando sinal, fiquei desesperado, com medo, e saí correndo”, disse João Vitor, em um texto publicado no Facebook.
“Se realmente existir um pedido de prisão, vou me entregar e continuarei ajudando em tudo para solucionar esse caso”, ele completa. No momento, as redes sociais do cantor estão desativadas.
A Polícia Militar (PM) estava em patrulhamento quando foi informada que havia um mandado de prisão temporária contra João Vitor. Os policiais o aguardaram no pedágio de São Simão e quando o carro passou pelo local, acompanharam o veículo e solicitaram ao condutor que parasse, mas ele não atendeu ao comando e começou a fugir em alta velocidade, segundo o g1.
A equipe pediu reforço e começaram a perseguir o carro, que parou no canteiro central, na altura de Cravinhos. João Vitor teria fugido a pé por um canavial e não foi mais encontrado, ainda de acordo com a reportagem. O veículo foi recolhido para passar por perícia.
Prisão temporária
O pedido de prisão temporária de João Vitor foi anunciado pelo advogado de defesa da vítima, Daniel Salviato, por meio das redes sociais. Questionado pelo Metrópoles, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) afirmou que não comentará sobre o caso “para não atrapalhar a investigação”.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa de João Vitor Malachias. O espaço segue aberto para manifestações.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também foi acionada para informações a respeito da investigação, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. O caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Polícia de Araras.