Dentista carbonizada: cantor preso relata ter sofrido abuso da polícia
João Vitor Malaquias fez a denúncia durante a audiência de custódia do cantor no Fórum de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo
atualizado
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São Paulo – O cantor sertanejo João Vitor Malachias, suspeito de matar a ex-namorada, a dentista Bruna Viviane Angleri, de 40 anos, relatou à Justiça nesta segunda-feira (9/10) que sofreu abuso de policiais no momento que foi preso, na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, nesse domingo (8/10).
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o suspeito fez a denúncia durante a audiência de custódia dele no Fórum de Ribeirão Preto.
O órgão judiciário informou que encaminhou cópia do termo da audiência à Corregedoria da Polícia Civil para que o eventual abuso cometido contra o cantor seja apurado para a adoção das providências necessárias.
O TJSP disse ainda que eventual revogação da prisão temporária é de competência do magistrado que a decretou, e não do juiz que realizou a audiência de custódia.
O crime
Bruna foi encontrada carbonizada em sua cama no último dia 27. Homens do Corpo de Bombeiros haviam entrado no local, inicialmente, para atender a um chamado de incêndio. Ela tinha uma filha de 6 anos.
Bruna possuía uma medida protetiva contra o cantor.
Essa não foi a primeira vez que João Vittor foi denunciado por uma ex-namorada. O cantor tem um filho e já teve seu nome apontado em boletins de ocorrência registrados pela mãe da criança, acusando-o de ameaça e perseguição.