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Quem são delegados do Ipem acusados de ganhar propina em fiscalizações

PF e MPSP apuram suspeita de que servidores recebiam propina para acobertar fiscalização de postos de gasolina de organizações criminosas

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Divulgação/MPSP
Foto colorida da fachada do prédio do Ministério Público de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da fachada do prédio do Ministério Público de São Paulo - Metrópoles - Foto: Divulgação/MPSP

São Paulo — Oito funcionários do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem) foram afastados de seus cargos na última quarta-feira (24/7) após serem alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) em parceria com o Ministério Público do estado. Os servidores são acusados de receber propina para fraudar a fiscalização e acobertar postos de gasolina que vendiam gasolina adulterada.

Entre os alvos da operação, estão dois delegados regionais do Ipem, Nelson Sergioli e Márcio Pereira de Moraes, e seis fiscais especialistas em metrologia do órgão. Eles são investigados por corrupção passiva.

opercao

O Ipem, ligado à Secretaria da Fazenda, tem o objetivo de proteger o consumidor fiscalizando instrumentos de pesagem e bombas de combustíveis e inspecionando produtos antes de serem embalados.

Na operação, batizada de Metassuborno, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo. Houve ainda bloqueio de valores até o limite de R$ 496.939,00.

A investigação teve início a partir de descobertas feitas na Operação Boyle, deflagrada no início do ano, que descobriu inúmeros meios de adulteração de combustíveis feitos por essas quadrilhas, que usavam, inclusive, metanol – substância altamente inflamável e tóxica, cujo o uso como combustível é vedado pela legislação brasileira.

De acordo com as investigações da PF e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os servidores investigados foram cooptados por três organizações criminosas diferentes para acobertar as fraudes nos combustíveis. A Polícia Federal decidiu desmembrar a apuração em três operações.

Uma delas, a Operação Barão de Itararé, mirou um fiscal da Receita Estadual, também suspeito de receber propina para fraudar as fiscalizações.

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