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Delegado diz que palmeirense morta “entrou na área da torcida do Flamengo”

Torcedora palmeirense que morreu após ser atingida por garrafa estava em área em que ocorreu bate-boca com torcida do Flamengo

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
1 de 1 Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão ao Delito Esportivo, disse ao Metrópoles, nesta terça-feira (11/7), que a palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, entrou em uma área designada à torcida do Flamengo pouco antes de ser atingida por uma garrafa de vidro na noite do último sábado (8/7).

O episódio ocorreu horas antes da partida entre Palmeiras e Flamengo pela 14ª rodada do Brasileirão. A jovem morreu na manhã dessa segunda (10/7), em decorrência de um ferimento no pescoço. Ela está sendo velada em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

“Antes do fechamento daquele tapume, a torcida do Palmeiras, inclusive Gabriela, estava indo em direção à torcida do Flamengo. Aí começa um bate-boca. Até então, não tinha tido contato físico nem nada”, afirmou Saad.

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP
Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em frente ao Allianz Parque (na foto com o irmão, Felipe Anelli)
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP; enquanto estava internada, família pediu doações de sangue
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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP

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Nota de pesar do Palmeiras após morte da torcedora Gabriela Anelli Marchiano

De acordo com o delegado, Gabriela era membro da Mancha Verde. A torcida organizada nega a informação.

“Quando começou a confusão, os guardas da GCM começaram a separar para lá e para cá, quem é do Flamengo e quem é do Palmeiras. Nesse momento, começam a voar coisas. Dá para ver nas imagens. Foi garrafa de todos os lados”, disse o delegado.

Cesar Saad afirma que, a partir de imagens em posse da polícia, a participação de outras pessoas também é investigada.

“As equipes continuam analisando novas imagens que a gente tem recebido, não só da área externa do Allianz, como de locais e estabelecimentos comerciais da região. O objetivo é não só identificar o autor do arremesso que atingiu a Gabriela, mas também das outras pessoas que participaram da briga.”

Prisão em flagrante

No próprio sábado, a Polícia Civil de São Paulo prendeu em flagrante Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, suspeito de atirar a garrafa que atingiu e matou Gabriela.

Segundo a polícia, ele é ex-integrante da torcida organizada do Flamengo Flamanguaça e não tinha passagem pela polícia. O homem vai responder por homicídio doloso.

Cesar Saad afirmou que a identificação de Leonardo Felipe Xavier Santiago como o responsável por atirar a garrafa que feriu e matou Gabriela ocorreu por meio de testemunhas.

“As provas testemunhais foram fundamentais para a decisão da prisão em flagrante dele. E isso foi validado pelo Poder Judiciário. A prova testemunhal foi categórica em afirmar que ele foi a pessoa que arremessou a garrafa que gerou o estilhaço que atingiu a Gabriela.”

Saad disse que Leonardo admitiu ter arremessado a garrafa, mas pontuou que não teve a intenção de atingir a torcedora. “Ele arremessou uma garrafa, ele sabia que podia atingir o resultado morte e foi o que aconteceu”, afirmou o delegado.

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