Delegada diz que investigador desaparecido tinha se envolvido com drogas
Delegada Ivalda Aleixo disse ao Brasil Urgente, da Bandeirantes, que investigador desaparecido desde o dia 13 tinha se envolvido com drogas
atualizado
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São Paulo — A delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou nesta terça-feira (22/8) em entrevista no programa “Brasil Urgente”, da TV Bandeirantes, que o investigador de 41 anos desaparecido em São Paulo desde o último dia 13 “tinha se envolvido com drogas” e apresentava transtorno bipolar.
“Bebia, também, e infelizmente tinha se envolvido com drogas. Está afastado, mas até o momento nós não o localizamos. São só informações desencontradas. Mas a gente está seguindo as pistas do que a gente tem”, disse a delegada ao apresentador José Luiz Datena.
Segundo Ivalda, foram ouvidos primos, uma ex-namorada e “algumas histórias são controversas”. “Tem o problema de ele ter um transtorno bipolar. E ele não tomava medicamento. Falei com o pai dele. Tomava o medicamento uma semana e parava. É pior do que não tomar o medicamento”, afirmou.
A delegada disse que o investigador tem uma filha de 12 anos, que fez aniversário há dois dias. “A mãe do Fernando está destruída, porque não sabe se o filho está vivo, se, eventualmente, foi morto ou morreu. Então, nós estamos cercando. Fizemos toda a parte de onde o carro dele foi localizado”, afirmou.
Ivalda disse também que a 4ª Delegacia Seccional e o 28º DP (Freguesia do Ó), onde o investigador trabalhava, estão empenhados nas buscas. A Polícia Civil usou cachorros na região do Jardim Herculano, na zona sul da capital paulista, e também em Embu das Artes, na Grande SP, onde a procura será retomada nesta quarta-feira (23/8).
Segundo a delegada, uma equipe foi deslocada também para Mongaguá, no litoral paulista, cidade que o investigador costumava frequentar.