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Defesa pede soltura de dono de Porsche que matou motorista de app

Advogados de Fernando Sastre filho pedem que mérito do recurso do MPSP que originou prisão seja apreciado pela Justiça

atualizado

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Duas fotos de mesmo homem, de frente e de lado, com os cabelos desgrenhados e camiseta branca em frente a régua medidora de altura no sistema carcerário - Metrópoles
1 de 1 Duas fotos de mesmo homem, de frente e de lado, com os cabelos desgrenhados e camiseta branca em frente a régua medidora de altura no sistema carcerário - Metrópoles - Foto: Reprodução/SAP

São Paulo — A defesa de Fernando Sastre Filho pediu a revogação da liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou a prisão do empresário de 24 anos acusado de dirigir embriagado, bater seu Porsche em alta velocidade e provocar a morte de um motorista de aplicativo na zona leste de São Paulo.

Os advogados pedem que a 5ª Câmara de Direito Privado julgue o mérito do recurso do Ministério Público de São Paulo que deu origem à prisão de Fernando Sastre. A defesa pede que o empresário aguarde o julgamento em liberdade.

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade
O empresário Fernando Sastre Filho, 24 anos, durante entrevista ao Fantástico, da TV Globo
Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente
Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024
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Motorista do Porsche esteve na unidade policial para prestar depoimento

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade

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O empresário Fernando Sastre Filho, 24 anos, durante entrevista ao Fantástico, da TV Globo

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade

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Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente

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Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024

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Fernando Sastre de Andrade Filho estava desaparecido

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Dianteira de carro de luxo ficou completamente destruída

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Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade

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Carro da vítima teve a traseira destruída

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Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar

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O motorista do Porsche foi preso em 6 de maio, após ficar três dias foragido. Na época, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um habeas corpus da defesa para que Fernando Sastre fosse solto.

O empresário é réu por homicídio doloso e lesão corporal gravíssima, em razão do amigo Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no Porsche com ele e ficou gravemente ferido.

Em seu interrogatório, o motorista do Porsche negou ter bebido. A Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, liberou Fernando sem fazer o teste do bafômetro. A Corregedoria da PM apura a conduta dos agentes que erraram na abordagem.

Investigação

Laudo do Instituto de Criminalística apontou que a velocidade média do Porsche era de 156 km/h. Quando se apresentou à polícia, contudo, mais de 36 horas após o acidente, o empresário disse que estava “um pouco acima da velocidade máxima permitida”, que é de 50 km/h.

À polícia, o amigo que estava no Porsche disse que Fernando Filho havia ingerido bebida alcóolica antes, contrariando o depoimento do empresário.

Vídeo com voz pastosa

Vídeo encaminhado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) mostra o empresário Fernando Sastre falando com a voz pastosa dentro do Porsche minutos antes do acidente que causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, no dia 31 de março.

As imagens foram divulgadas no último dia 14 pelo portal G1 e, depois, obtidas pelo Metrópoles. A cena foi gravada por Juliana de Toledo Simões, namorada de Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no veículo com Fernando.

Na filmagem, Giovanna Pinheiro da Silva, namorada de Fernando, pergunta: “Você quer apanhar?”. Ele responde com a voz pastosa: “Vamos jogar sinuca”. Na sequência, Juliana pergunta: “Vamos o que, Fernando?”. Ele repete: “Vou jogar sinuca”. Giovanna então diz: “Eu não! Cê vai sozinho, tchau. Eu vou embora com eles.” E a porta do Porsche é fechada.

Apresentando sinais de embriaguez, Fernando Filho recebeu permissão dos PMs para ir embora, sem fazer o teste do bafômetro. Os policiais também são alvo de investigação.

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