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Defesa de flamenguista diz que vai pedir revogação de prisão

Advogado de flamenguista preso por morte de torcedora do Palmeiras afirma que ele “se declara inocente” e tem “intuito de colaborar”

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Em folto colorida torcedor flamenguista aparece entrando em estádio do Palmeiras, usando blusa branca do time carioca - Metrópoles
1 de 1 Em folto colorida torcedor flamenguista aparece entrando em estádio do Palmeiras, usando blusa branca do time carioca - Metrópoles - Foto: Reprodução/MPSP

São Paulo – A defesa do flamenguista preso na última terça-feira (25/7) pela morte de uma torcedora do Palmeiras em uma briga de torcida afirma que vai pedir a soltura do suspeito. Jonathan Messias, de 33 anos, está detido em São Paulo e aguarda para ser ouvido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O advogado José Victor Moraes Barros, que representa Jonathan, afirma que ele “se declara inocente” e que tem “o intuito de colaborar com as investigações”. “A defesa técnica vai requerer a revogação da prisão”, afirma o advogado em nota.

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Entrada de flamenguista em estádio foi registrada por sistema de identificação facial do Palmeiras
Jonathan foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária de 30 dias
Jonathan é conduzido por policial civil, logo após ser preso no Rio de Janeiro
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DHPP irá pedir a prisão preventiva do torcedor do Flamengo

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Entrada de flamenguista em estádio foi registrada por sistema de identificação facial do Palmeiras

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Jonathan foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária de 30 dias

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Jonathan é conduzido por policial civil, logo após ser preso no Rio de Janeiro

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Barros não deu detalhes sobre qual linha deve ser adotada pela defesa. Carolina Dias, que também representa Jonathan, disse ao Metrópoles na quarta-feira (27/7) que o cliente é um “homem de família” que se envolveu “em uma fatalidade”. Segundo ela, “poderia ter acontecido com qualquer pessoa”.

Carolina afirmou que Jonathan só deve ser ouvido na presença dos advogados. Caso contrário, diz ela, seria possível pedir a nulidade do ato processual.

Identificado por reconhecimento facial

Jonathan Messias foi identificado pela Polícia Civil por meio do sistema de reconhecimento facial do Allianz Parque. Horas após a briga, o suspeito teria entrado no estádio para assistir à partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.

De acordo com o delegado Antonio Carlos Desgualdo, a polícia conseguiu identificar a partir de um cruzamento entre os vídeos da briga que o estilhaço que atingiu Gabriela partiu da garrafa jogada por Jonathan.

 

Troca de camisa

De acordo com decisão assinada pela juíza Marcela Raia de Sant’Anna, que decretou a prisão temporária de 30 dias do torcedor carioca, nessa segunda-feira (24/7), Jonathan Messias Santos da Silva, 33, usava uma blusa cinza durante a briga na qual a vítima foi ferida, no último dia 8. Gabriela morreu dois dias depois.

Em sua decisão, a magistrada destaca relatório do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no qual é mostrado que Jonathan “na tentativa de não ser identificado” trocou a blusa, no momento do arremesso da garrafa, “por uma camiseta do time Flamengo, de cor predominantemente branca”.

Corte na jugular

Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, morreu na manhã do último dia 10 em decorrência de um ferimento na jugular. O laudo da perícia indica que ela foi atingida por um estilhaço de uma garrafa de vidro que se chocou contra o tapume que separava torcedores de Flamengo e Palmeiras.

A investigação da Polícia Civil aponta que ela estava envolvida na briga de torcida. A jovem, integrante da Mancha Verde, e um grupo de torcedores do Palmeiras teriam entrado no espaço designado à torcida do Flamengo momentos antes de as garrafas serem arremessadas, dos dois lados.

O corpo de Gabriela foi enterrado no Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, Grande São Paulo. O velório contou com a participação de torcidas organizadas do Palmeiras, que cantaram hinos e prestaram homenagens à torcedora.

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