Defesa de ex-apresentador pede atendimento médico urgente após picada
A defesa do ex-apresentador do SBT alega que, se não for transferido para um CDP melhor, ele pode perder a perna após picada de aranha
atualizado
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São Paulo — A defesa do jornalista Marcelo Roberto Ferreira Carrião protocolou no último domingo (17/3), um pedido de atendimento médico de urgência após o réu ter sido picado por uma Aranha-Marrom dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, no litoral sul de São Paulo.
Em apuração do jornal A Tribuna, a solicitação diz que a perna do ex-apresentador do SBT sofre com uma infecção grave, com sinais de necrose e com receio da necessidade de amputação. O pedido foi realizado pelo advogado de defesa Marcelo José Cruz.
Segundo o advogado, nesta segunda-feira (18/3), o jornalista preso, acusado por envolvimento em tráfico de drogas, foi encaminhado ao Pronto Socorro de São Vicente, onde foi medicado como soro e Rocefim, medicamento próprio para o controle de infecções e inflamações. Após o procedimento, o réu retornou ao CDP de São Vicente.
Ainda de acordo com a nota, a defesa espera que o jornalista seja transferido para algum presídio que tenha “efetivamente, melhor estrutura ambulatorial”.
Carrião teria sido picado por uma Aranha-Marrom na perna direita há 15 dias e, por isso, hoje se encontra com uma grave infecção na região. Além disso, também alega sofrer dores na altura do joelho da mesma perna, apresenta a apuração do jornal A Tribuna. A reportagem também diz que Marcelo Cruz acredita que os profissionais do local fazem um bom trabalho mas não vê estrutura médica necessária para a gravidade da situação.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) foi procurada à respeito das condições do CDP, mas não respondeu o contato até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.
Prisão do jornalista
O ex-apresentador de televisão Marcelo Carrião foi preso em flagrante por tráfico de drogas em uma operação da Polícia Civil de Santos, litoral sul de São Paulo, no dia 28 de fevereiro. De acordo com as investigações da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), o jornalista é apontado como fornecedor de entorpecentes.
As investigações apontam que Carrião, apelidado de “Vovozinho”, e os outros detidos forneciam entorpecentes para duas mulheres que realizavam um serviço de “disk droga” na cidade. A dupla foi presa no início de fevereiro.