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Defesa Civil faz 1ª simulação com sirene no Guarujá nesta quarta

Simulação começará às 17h, na região da Escola Municipal Sérgio Pereira Rodrigues, e deve avaliar o funcionamento do sistema de alertas

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Divulgação / Prefeitura do Guarujá
imagem colorida mostra deslizamento de terra no guaruja; Defesa Civil fará testes com sirene - metrópols
1 de 1 imagem colorida mostra deslizamento de terra no guaruja; Defesa Civil fará testes com sirene - metrópols - Foto: Divulgação / Prefeitura do Guarujá

São Paulo – Equipes da Defesa Civil do Estado de São Paulo e da cidade de Guarujá farão nesta quarta-feira (31/1) a primeira simulação de acionamento da sirene de emergência instalada no Morro da Barreira do João Guarda, no Guarujá, litoral sul de São Paulo. O sistema de alertas tem como objetivo avisar os moradores sobre o risco de deslizamentos e alagamentos durante grandes temporais.

O teste começa às 17h, na região da Escola Municipal Sérgio Pereira Rodrigues. Segundo o governo estadual, agentes estaduais e municipais de Defesa Civil vão distribuir material educativo aos moradores com explicações sobre os testes e o funcionamento dos novos equipamentos.

A comunidade também poderá acessar um Mapa Comunitário de Risco, que trará dicas e orientações sobre o que fazer diante de um deslizamento de terra.

A sirene no Guarujá é a segunda instalada pelo governo estadual no litoral paulista – a primeira está em São Sebastião, onde mais de 60 pessoas morreram durante as chuvas no início de 2023.

No último dia 24 de janeiro, a sirene de São Sebastião foi acionada pela primeira vez após um forte temporal atingir a região da Vila Sahy.

Outro sistema do tipo será instalado até fevereiro em Franco da Rocha, na Grande São Paulo.

De acordo com a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), as três cidades foram escolhidas porque concentram áreas de moradia com risco de deslizamentos e alagamentos e alto número de pessoas afetadas pelas chuvas.

“O Morro da Barreira do João Guarda [no Guarujá] foi escolhido após análise técnica com base em riscos e estatísticas de acidentes geológicos”, afirma o governo estadual em nota. Em 2020, outro ponto da cidade, o Morro do Macaco Molhado, foi palco de uma tragédia, quando um deslizamento de terra deixou dezenas de mortos após um temporal.

A sirene pode ser acionada à distância pela Central de Comando e Controle do Município ou de forma manual, no próprio ponto de instalação, por moradores que integram o Núcleo Comunitário de Defesa Civil.

“Quando o sistema de alerta é acionado, o toque da sirene é alternado com mensagens de voz com orientações de alerta para os moradores”, diz a gestão estadual. Entre outros avisos, as mensagens alertam para a necessidade dos moradores procurarem locais seguros.

Placas de sinalização

Além do sistema de sirene, as ruas do Morro da Barreira do João Guarda vão receber placas de sinalização indicando rotas de fuga, áreas sujeitas a erosão e desmoronamento, pontos de encontro e abrigos emergenciais.

O bairro receberá ainda um Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil, com a participação dos moradores e integração direta com os agentes.

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