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Defesa Civil: 6 em cada 10 chamados são por causa de árvores em SP

Defesa Civil da cidade de SP recebeu mais de 20 mil chamados de janeiro a setembro, sendo 6 em cada 10 referentes a problema com árvores

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra árvore caída na zona sul de São Paulo após temporal - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — Problemas relacionados às árvores representaram 6 em cada 10 chamados para a Defesa Civil da Prefeitura de São Paulo, de janeiro a setembro deste ano, segundo dados da transparência do serviço 156.

Foram quase 11.758 entre os pouco mais de 20 mil pedidos feitos em São Paulo nos primeiros nove meses do ano ao órgão, que tem como função lidar com situações como a do início do mês, quando mais de 1.400 árvores caíram na região metropolitana, após uma tempestade com ventos de mais de 103 km/h.

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Chuvas causam problemas em São Paulo
Chuvas causaram estragos em posto de gasolina
Chuvas causam problemas em São Paulo
Raposo Tavares ficou travada após a queda de uma árvore
Árvore cai em cima de ônibus na Estrada do M’Boi Mirim
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Árvore derrubada pelo vento durante temporal na Vila Mariana, em São Paulo

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Árvore caída na Anchieta

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Temporal causou queda de árvores em diversos pontos da capital

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No último dia 7, o Metrópoles mostrou que a prefeitura deixou em aberto praticamente um em cada três pedidos (35,4%) de poda de árvore feitos pela central de atendimento 156 entre julho e setembro deste ano. Árvores que deixam de ser podadas quando necessário podem cair durante um temporal e virar problema urgente a ser solucionado pela Defesa Civil.

A tempestade de 3 de novembro deixou mais de 2,1 milhões imóveis sem energia e regiões inteiras de São Paulo às escuras por mais de quatro dias seguidos e a queda de árvores sobre a fiação foi apontada como um dos motivos do cenário caótico.

Para restabelecer o fornecimento de energia, foi necessária a atuação da Defesa Civil em conjunto com a concessionária Enel, alvo de críticas dos consumidores e de autoridades, além de objeto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa.

Em foco após o apagão, os dois principais motivos dos chamados abertos pela população no 156 em relação à Defesa Civil são justamente a queda de árvores e o risco iminente de queda de árvore. Em quarto lugar na lista de pedidos aparece a queda de galhos.

Veja o ranking com os 10 principais chamados abertos na Defesa Civil:

  1. Queda de árvore – 4.741
  2. Risco iminente de queda de árvore – 4.702
  3. Risco de desabamento – 2.319
  4. Queda de galho – 2.315
  5. Rachadura de edificação – 1.850
  6. Vistoria em área de risco – 1.211
  7. Erosão – 838
  8. Desabamento – 539
  9. Deslizamento – 339
  10. Risco de deslizamento – 333

Entre os chamados relacionados às árvores, 62% foram registrados de janeiro a março, período marcado pelo verão, com chuvas intensas na capital paulista. Foram levados em conta apenas o primeiro e o terceiro trimestres —os dados do segundo trimestre não trazem as subprefeituras correspondentes aos chamados.

A zona oeste de São Paulo é a região urbanizada que se destaca pela quantidade de árvores nas ruas e, não por acaso, dois de seus bairros lideram o número de chamados dessa natureza.

Veja ranking com os 10 bairros com mais chamados por causa de árvores na Defesa Civil (1º e 3º trimestres):

  1. Lapa – 879
  2. Butantã – 796
  3. Santo Amaro – 638
  4. Penha – 541
  5. Pinheiros – 540
  6. Vila Mariana – 449
  7. Itaquera – 403
  8. Ipiranga – 387
  9. Capela do Socorro – 378
  10. Mooca – 368

O que diz a prefeitura

A prefeitura diz que a mesma ocorrência pode receber mais de um chamado ou solicitação pelos canais 156.

“A gestão ampliou as ações de prevenção durante o período de chuvas, com o reforço das equipes de poda e remoção de árvores da Secretaria Municipal das Subprefeituras [SMSUB]. Somente no último final de semana [18 e 19], 337 equipes da SMSUB ficaram à disposição da população. De janeiro a 10 de novembro deste ano, as 32 subprefeituras da cidade realizaram a poda de 154.29 árvores e a remoção de 11.010. No ano passado, foram podadas 124.136 e removidas 12.380 no período”, diz.

Segundo a prefeitura, o tempo de conclusão do serviço de remoção, em caso de queda, pode variar conforme a situação do local e a necessidade de apoio de equipes do Corpo de Bombeiros – quando árvores de grande porte – ou da Enel caso a árvore esteja em contato com a fiação elétrica.

A SMSUB informa que, no momento, em toda a cidade, há 3.646 ordens de serviço pendentes de execução de manejo da ENEL, sendo que 659 delas são para remoção.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura nesta segunda-feira (20/11).

 

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