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Defesa Civil: 2 em 3 chamados via 156 são por causa de árvores em SP

Portal 156 recebeu quase 22 mil chamados relacionados à Defesa Civil e mais de 14 mil foram por causa das árvores na cidade de SP

atualizado

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Estragos pós-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP - Metrópoles
1 de 1 Estragos pós-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — Dois em cada três chamados feitos por cidadãos para a Defesa Civil da Prefeitura de São Paulo entre 1º de janeiro e 23 de outubro deste ano, por meio do 156, foram sobre problemas relacionados às árvores. Segundo os dados da própria administração municipal, foram registrados mais de 14.700 pedidos desse tipo, ante quase 22 mil no total na capital paulista.

A reportagem levou em consideração apenas os chamados feitos por meio do 156 para problemas como risco iminente de queda de árvore, queda de árvore propriamente dita ou queda de galhos. Além do Portal 156 (e do telefone de mesmo número), o munícipe pode ligar diretamente para o número 199 para ser atendido diretamente pela Defesa Civil.

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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo
Fios e árvore na Rua Dr. Paulo Aires Neto, no Jardim Marajoara, na zona sul de SP
Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo
Carro atingido por árvore após tempestade em São Paulo em janeiro de 2024
Carro atingido por árvore após tempestade em São Paulo em janeiro de 2024
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Rua Irineu Marinho, 156, Alto da Boa Vista, zona sul de São Paulo

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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo

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Fios e árvore na Rua Dr. Paulo Aires Neto, no Jardim Marajoara, na zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo

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Árvore derrubada pela tempestade em São Paulo em janeiro de 2024

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Agente de trânsito registra árvore destruída durante tempestade em São Paulo em janeiro de 2024

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Copa de árvore atinge Kombi na Vila Nova Conceição, na zona oeste de São Paulo em janeiro de 2024

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Árvore derrubada pela tempestade em São Paulo em janeiro de 2024

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Carro atingido por árvore após tempestade em São Paulo em janeiro de 2024

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A Defesa Civil municipal é responsável pelo atendimento a demandas urgentes, quando a pessoa precisa de uma resposta rápida para problemas como o risco ou a queda de árvores. Esses chamados também podem ser feitos ao Corpo de Bombeiros, do governo estadual.

Com relação às ligações feitas exclusivamente por meio do 156, 6.277 foram para atendimento relacionado às quedas de árvores. Outras 5.077 se referiram ao risco iminente de queda, quando a árvore ainda não tinha ido ao chão. Mais 3.385 trataram sobre a queda de galhos.

Como comparação, risco de desabamento é o tipo de chamado que mais se aproxima numericamente dos problemas relacionados às árvores — ainda assim, foram 2.001 pedidos via 156.

Temporal e apagão

Os números do serviço 156 são um bom termômetro para mensurar as demandas da população em relação à prefeitura. Um exemplo é o que ocorreu no dia 11 de outubro, quando a capital paulista foi atingida por um rápido temporal, com ventos fortes e queda de árvores, deixando parte da cidade às escuras por causa de um apagão — alguns bairros ficaram quase uma semana sem energia.

De 0h daquela sexta-feira até as 19h30, o 156 foi acionado 30 vezes para tratar a respeito de problemas relacionados à Defesa Civil, no que diz respeito às árvores. Com o temporal, os chamados se multiplicaram por dez. Das 19h39, horário aproximado do início da tempestade, até a meia-noite, foram 307 acionamentos.

O problema persistiu no sábado (12/10), com 606 chamados ao 156, via Defesa Civil, para tratar sobre árvores. No domingo, (13/10), foram mais 442 pedidos.

A tempestade teve reflexos mesmo na segunda-feira (14/10), primeiro dia útil após a devastação, quando o 156 recebeu 869 chamados para que a Defesa Civil fosse acionada para resolver problemas relacionados às árvores.

No dia 15, reportagem mostrou que a Prefeitura de São Paulo acumula 14,6 mil pedidos de podas ou remoção de árvores não atendidos, de acordo com dados referentes ao primeiro semestre deste ano.

Já em 16 de outubro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, divulgou uma estimativa de que 2 milhões de imóveis ficaram sem luz por causa da ruptura de fios de baixa e média tensão, de um total de 3 milhões afetados pelo apagão.

O que diz a prefeitura

Procurada na última quarta-feira (30/10), a Prefeitura de São Paulo não se manifestou até as 21h dessa sexta (1º/11).

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