De Suzane a Matsunaga: veja casos famosos que progrediram de regime
Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, conseguiu nesta semana progressão para o regime aberto e deixou a prisão
atualizado
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São Paulo – Suzane von Richthofen, condenada por matar os próprios pais em 2002, conseguiu na quarta-feira (11/1) o direito ao regime aberto e deixou a cadeia de Tremembé após 20 anos. A progressão de regime, prevista em lei, também já foi concedida a outros envolvidos em casos famosos em São Paulo, como Elize Matsunaga.
A lei brasileira prevê três regimes para cumprimento de sentença: fechado, semiaberto e aberto. A progressão, que é um direito de todos os presos no país, deve ser concedida por decisão da Justiça, após análise de uma série de critérios. Entre eles, por exemplo, o tempo já cumprido da pena e comportamento do detento na cadeia.
Confira abaixo os casos famosos de presos que já conseguiram progressão de regime:
Suzane von Richthofen
Suzane von Richthofen foi condenada a mais de 39 anos de prisão pelos assassinatos dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, cometidos em 2002. Ela recebeu na última quarta-feira autorização da Justiça para cumprir quase 10 anos que ainda faltam da pena em regime aberto.
Daniel Cravinhos
Ex-namorado de Suzane, Daniel Cravinhos também foi condenado pelas mortes do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Ele deixou Tremembé, presídio no interior de São Paulo, após progressão para o regime aberto em 2018.
Cristian Cravinhos
Irmão de Daniel e ex-cunhado de Suzane, Cristian Cravinhos chegou a sair da cadeia em 2017. No entanto, ele perdeu o direito ao regime aberto após se envolver em uma briga e supostamente tentar subornar policiais.
Elize Matsunaga
Elize Matsunaga foi condenada por matar e esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, em 2012. Com a pena revista e reduzida duas vezes pela Justiça, ela conseguiu progressão de regime até receber liberdade condicional em 2022.
Alexandre Nardoni
Com pena de mais de 30 anos pelo assassinato da filha Isabella Nardoni, o bacharel em Direito Alexandre Nardoni está na prisão desde 2008. Por habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), progrediu ao regime semiaberto em 2019.
Ana Carolina Jatobá
Mulher de Nardoni e madrasta de Isabella, Ana Carolina Jatobá foi para o semiaberto em 2017. Após cometer falta grave, uma videochamada com os filhos da cadeia, ela perdeu o direito e regrediu de regime em 2020.
Gil Rugai
Ex-seminarista, Gil Rugai foi condenado a mais de 30 anos pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004. Em 2022, o Tribunal de Justiça (TJSP), a pedido do Ministério Público (MPSP), cassou a decisão que o havia colocado em regime semiaberto.
Roger Abdelmassih
O ex-médico Roger Abdelmassih foi condenado por a 278 anos de prisão por estupros cometidos contra pacientes. Com alegados problemas de saúde, ele chegou a cumprir pena domiciliar em 2021, mas retornou à prisão em Tremembé.
Lindemberg Alves
Com pena de 39 anos de prisão por matar a jovem Eloá Cristina em 2008, Lindemberg Alves passou quatro meses em regime semiaberto e teve o direito revogado em 2021.