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De Suzane a Matsunaga: veja casos famosos que progrediram de regime

Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, conseguiu nesta semana progressão para o regime aberto e deixou a prisão

atualizado

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São Paulo – Suzane von Richthofen, condenada por matar os próprios pais em 2002, conseguiu na quarta-feira (11/1) o direito ao regime aberto e deixou a cadeia de Tremembé após 20 anos. A progressão de regime, prevista em lei, também já foi concedida a outros envolvidos em casos famosos em São Paulo, como Elize Matsunaga.

A lei brasileira prevê três regimes para cumprimento de sentença: fechado, semiaberto e aberto. A progressão, que é um direito de todos os presos no país, deve ser concedida por decisão da Justiça, após análise de uma série de critérios. Entre eles, por exemplo, o tempo já cumprido da pena e comportamento do detento na cadeia.

Confira abaixo os casos famosos de presos que já conseguiram progressão de regime:

Suzane von Richthofen

Suzane von Richthofen foi condenada a mais de 39 anos de prisão pelos assassinatos dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, cometidos em 2002. Ela recebeu na última quarta-feira autorização da Justiça para cumprir quase 10 anos que ainda faltam da pena em regime aberto.

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Elize Matsunaga foi condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga
Ana Carolinna Jatobá e Alexandre Nardoni
Roger Abdelmassih no auge da carreira: ele chegou a ser o médico mais famoso do Brasil quando o assunto era reprodução humana
Roger Abdelmassih foi condenado por estupro de mais de 70 pacientes
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Suzane von Richthofen foi condenada pela morte dos pais, Manfred e Marísia, em 2002

Reprodução/TV Vanguarda
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Elize Matsunaga foi condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga

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Ana Carolinna Jatobá e Alexandre Nardoni

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Roger Abdelmassih no auge da carreira: ele chegou a ser o médico mais famoso do Brasil quando o assunto era reprodução humana

Divulgação
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Roger Abdelmassih foi condenado por estupro de mais de 70 pacientes

Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai

Daniel Cravinhos

Ex-namorado de Suzane, Daniel Cravinhos também foi condenado pelas mortes do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Ele deixou Tremembé, presídio no interior de São Paulo, após progressão para o regime aberto em 2018.

Cristian Cravinhos

Irmão de Daniel e ex-cunhado de Suzane, Cristian Cravinhos chegou a sair da cadeia em 2017. No entanto, ele perdeu o direito ao regime aberto após se envolver em uma briga e supostamente tentar subornar policiais.

Elize Matsunaga

Elize Matsunaga foi condenada por matar e esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, em 2012. Com a pena revista e reduzida duas vezes pela Justiça, ela conseguiu progressão de regime até receber liberdade condicional em 2022.

Alexandre Nardoni

Com pena de mais de 30 anos pelo assassinato da filha Isabella Nardoni, o bacharel em Direito Alexandre Nardoni está na prisão desde 2008. Por habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), progrediu ao regime semiaberto em 2019.

Ana Carolina Jatobá

Mulher de Nardoni e madrasta de Isabella, Ana Carolina Jatobá foi para o semiaberto em 2017. Após cometer falta grave, uma videochamada com os filhos da cadeia, ela perdeu o direito e regrediu de regime em 2020.

Gil Rugai

Ex-seminarista, Gil Rugai foi condenado a mais de 30 anos pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004. Em 2022, o Tribunal de Justiça (TJSP), a pedido do Ministério Público (MPSP), cassou a decisão que o havia colocado em regime semiaberto.

Roger Abdelmassih

O ex-médico Roger Abdelmassih foi condenado por a 278 anos de prisão por estupros cometidos contra pacientes. Com alegados problemas de saúde, ele chegou a cumprir pena domiciliar em 2021, mas retornou à prisão em Tremembé.

Lindemberg Alves

Com pena de 39 anos de prisão por matar a jovem Eloá Cristina em 2008, Lindemberg Alves passou quatro meses em regime semiaberto e teve o direito revogado em 2021.

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