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De cidade submarina a naufrágio: os melhores pontos de mergulho em SP

Novo mapeamento reúne 99 pontos de mergulho em São Paulo, do litoral ao interior do estado, com opções para iniciantes e profissionais

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1 de 1 rifaina (1) - Foto: Reprodução

São Paulo — O guia “Roteiros de Mergulho”, um novo mapeamento que reúne os melhores pontos de mergulho em São Paulo, desde o litoral até grandes represas no interior do estado, será lançado nesta quarta-feira (6/11). A publicação inclui naufrágios, cidades submersas e a biodiversidade paulista, como peixes exóticos, tartarugas marinhas, golfinhos e baleias.

Produzido pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo (Semil) e pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), o material contém 99 pontos preparados para receber turistas, com opções para iniciantes e profissionais e dicas de segurança, informações sobre o ecossistema, mapas georreferenciados e dados de correntes marítimas.

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A novidade da publicação são os pontos de mergulho em represas. Em Presidente Epitácio, no interior, é possível observar parte de uma cidade que ficou debaixo d’água com a construção de uma usina hidrelétrica, na divisa com Mato Grosso do Sul. Nas águas do Rio Paraná, há um estaleiro e um antigo guindaste a vapor.

O guia também lista estâncias turísticas conhecidas pela enorme biodiversidade marinha. São 83 pontos de mergulho em Ubatuba, Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba, Santos e Itanhaém, com raias chita, recifes de coral, além de mamíferos como golfinhos nariz-de-garrafa, tartarugas-verdes e baleias jubarte. No arquipélago de Ilhabela, há peixes coloridos e raros, além de um dos mais famosos naufrágios, o transatlântico espanhol Príncipe das Astúrias.

Veja abaixo os principais destinos para mergulho em São Paulo. A lista completa com mais informações pode ser acessada neste link.

Ubatuba

Este conjunto de ilhas está localizado na costa da enseada de Picinguaba, norte do município de Ubatuba. O destino é formado pelo arquipélago da Ilha Comprida (composto pela própria Ilha Comprida, Ilhote da Comprida e Ilhote Carapuça) e pelo arquipélago da Ilha das Couves (a própria Ilha das Couves, Ilhote das Couves e ainda a Ilha da Rapada).

As ilhas são recobertas por espécies vegetais de predominância de Mata Atlântica, não são habitadas e possuem seus entornos formados por costões rochosos, proporcionando bons perfis para os mergulhos. As principais são: a Ilha Comprida, mais próxima do continente, a aproximadamente 1 km da Ponta da Cruz; e a Ilha das Couves, a única com praia e a Rapada, um dos melhores pontos de mergulho de Ubatuba, devido a suas lajes a parcéis submersos e por estar distante da costa, o que permite boa visibilidade.

Ilhabela

Situado a leste da Ilha de São Sebastião, este é um dos três arquipélagos que compõem o município e o Parque Estadual Ilhabela. Além da própria Ilha da Vitória, também fazem parte a Ilha dos Pescadores e o Ilhote das Cabras. A Ilha da Vitória é habitada por uma comunidade caiçara, que vive da pesca artesanal, utilizando petrechos, como: rede de espera ou rede de emalhe, linha de mão, cerco flutuante e potes de polvo. Também nota-se ali uma pequena agricultura para consumo próprio, como o plantio de mandioca, feijão-guandu e banana e a produção de artesanato.

São Sebastião

Este grupo de ilhas está localizado na costa sul do município de São Sebastião, estendendo-se desde a costa da Praia da Baleia até a costa de Barra do Una. O destino é composto pela Ilha dos Gatos, “As Ilhas”, Ilha das Couves e Ilha do Montão de Trigo — essas duas últimas, habitadas. Os registros indicam apenas uma família de pescadores em Couves. Em Montão de Trigo, uma pequena comunidade de caiçaras vive da pesca artesanal, da agricultura de subsistência e de alguns tipos de artesanato. Nas ilhas e em Montão de Trigo, há cercos flutuantes e redes de espera.

Caraguatatuba

Costões Rochosos, Ilha da Cocanha e Tamanduá. As ilhas, o ilhote e os costões possuem riquíssima diversidade de vida marinha a ser contemplada, tais como: garoupas, sororocas, galos, prejerebas. Também são frequentes os avistamentos de cetáceos e de aves marinhas costeiras e pelágicas.

Santos

O Parque Estadual Marinho Laje de Santos foi criado em 27 de setembro de 1993 pelo Decreto Estadual 37.537/93 e encontra-se demarcado na Carta Náutica 1.711, a partir da atualização de março de 2000.

A Laje está localizada a aproximadamente 25 milhas náuticas da costa de Santos, tendo como principal referência visual uma formação rochosa de 33 metros de altitude, 550 metros de comprimento e 185 metros de largura. O polígono retangular do parque abrange também um afloramento rochoso, denominado Calhaus, e quatro parcéis: Brilhante, Bandolim, Sul e Novo.

Itanhaém

Na divisa entre os municípios de Itanhaém e Peruíbe, encantando visitantes de ambos os lados, se encontra a ilha da Queimada Grande. É formada por um maciço rochoso com superfície de 430.000 m², dotada de vegetação arbustiva e arbórea, não havendo praias em seu entorno. De topografia irregular é caracterizada por duas elevações, a primeira é mais plana, onde está localizado o farol, e a segunda atinge a altitude de 206 metros.

Itapura

Itapura, em tupi-guarani, significa “pedra que emerge das águas”. Na década de 1960, a Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá) causou a inundação da cidade. O resultado disso é que a Usina Eloy Chaves, mesmo após anos submersa, recebe visitantes para mergulhar e ver de perto alguns pontos, como a escadaria e o local onde ficavam as turbinas. Visibilidade a partir de seis metros e profundidade de até 25 metros. Para conhecer toda a estrutura, são necessários vários mergulhos, sempre acompanhados por um guia especializado.

Presidente Epitácio

Localizada às margens do Rio Paraná, a orla fluvial possui sete quilômetros de extensão, proporcionando um cenário espetacular para mergulhadores, com vistas deslumbrantes do rio e do famoso pôr do sol, já premiado como o mais bonito do Brasil. Às margens do rio, há uma oportunidade de explorar a história local através do mergulho. Lugares como o antigo Bar do Chicão, o cais do porto, o estaleiro Mecca e até um guindaste a vapor estão disponíveis para ser explorados. Além desses pontos, há naufrágios na frente do píer e o Paredão dos Peixes, onde é possível encontrar várias tocas e observar uma diversidade de peixes.

Rifaina

A cidade está situada às margens do Rio Grande, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, onde também se encontra a Usina Hidrelétrica de Jaguara. Com a inauguração da Represa Jaguara, a antiga Rifaina, submersa desde a década de 1960, se tornou atrativo. Reúne pontos de interesse como o cânion do Estreito e dos Mandis, Corredeira, Floresta, Ilha do Amor, Olaria, Ponte de Rifaina e Ponto dos 45 e 50 metros, para atividades de mergulho.

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