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Datena diz que será candidato “desde que ninguém me encha o saco”

Apresentador José Luiz Datena evitou afirmar que será candidato até o fim na disputa pela Prefeitura de São Paulo deste ano

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Datena é clicado durante uma das apresentações na Band - Metrópoles
1 de 1 Datena é clicado durante uma das apresentações na Band - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) se esquivou de confirmar, nesta terça-feira (16/7), sem condicionas, que, desta vez, disputará as eleições para a Prefeitura de São Paulo neste ano.

Datena já ensaiou disputar três eleições passadas e participou, nesta terça, pela primeira vez como candidato, de uma sabatina eleitoral, promovida pela Folha de S. Paulo e pelo UOL.

“A população confia na minha palavra. Questão política é outra coisa. Eu que não confio em político. E quando político me sacaneia, como sacanearam no meio do caminho em todas as outras oportunidades, eu larguei esses caras no meio do caminho”, disse.

“Se alguém me sacanear de hoje até o dia da eleição, vai ficar no meio do caminho também”, ressaltou o apresentador.

Diante da insistência do grupo de entrevistadores para esclarecer se desta vez poderia ser para valer, ele disse: “Eu posso morrer amanhã. Agora, minha intenção, dessa vez, é ir até o fim. Desde que ninguém me encha o saco”.

Datena também explicou que renegociou seu contrato com a Band, cujo valor não foi revelado, prevendo uma renovação por um valor 70% menor do atual, caso perca as eleições.

Na entrevista, Datena fez ataques generalizados à classe política e disse que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez governos melhores do que Jair Bolsonaro (PL). “Ele [Lula] fez realmente dois bons governos, mas foi ajudado pelo cenário político externo”. Sobre Bolsonaro, o apresentador negou que tenha lhe dado apoio em 2022.

O apresentador afirmou ainda que os ataques de 8 de Janeiro foram uma tentativa de golpe “clara, absurda e desproporcional”, mas criticou a equipe de Lula por não ter previsto a invasão das sedes dos três Poderes, em Brasília.

Datena havia sido convidado para disputar as eleições como vice de Tabata Amaral (PSB) no começo do ano e disse que “ama” a candidata. O apresentador também afirmou gostar de Guilherme Boulos (PSol), mas ressaltou que ele precisa reverter a imagem de “invasor de terras”.

Por outro lado, fez uma série de ataques ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), afirmando que as políticas de uso de grades para organizar o fluxo de dependentes químicos da Cracolândia é uma ação “fascista”.

Como candidato, Datena prometeu que, caso seja eleito, irá revogar o programa Domingão Tarifa Zero, que oferece ônibus gratuitos aos domingos, afirmando que a população paga transporte para empresas suspeitas de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Apoio de Tarcísio

Na sabatina, Datena afirmou ter conversado com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e obtido dele uma sinalização de que terá uma relação de colaboração caso seja eleito.

“Falei com ele [Tarcísio] três dias atrás e ele falou: ‘Datena, se você for eleito, você pode dizer publicamente, pode dizer para as pessoas me ligarem, que eu vou governar com você. Nós vamos governar juntos”, contou. “Acho importante isso do Tarcísio.”

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