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Datena diz que não gosta de pedir voto e vê “charlatanismo” de Marçal

Candidato do PSDB à Prefeitura de SP, Datena fez agenda de campanha na zona norte da capital nesta 5ª feira e criticou falas de Pablo Marçal

atualizado

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O candidato José Luiz Datena (PSDB) em campanha na Vila Clementino, na zona sul de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 O candidato José Luiz Datena (PSDB) em campanha na Vila Clementino, na zona sul de São Paulo - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — O candidato do PSDB à Prefeitura da capital, José Luiz Datena, acusou o influencer Pablo Marçal (PRTB) de praticar charlatanismo ao comentar o fato de o adversário ter dito, em podcast, acreditar que pode fazer cadeirantes andar e que participou de velórios com esperança de ressuscitar os mortos.

“Se eu tiver que descer completamente o nível de campanha a ponto de prometer coisas ridículas, usar religião para isso… Acredito em Deus, mas respeito todas as religiões. Usar desse tipo de charlatanismo e, de repente, São Paulo quiser votar nesse cara e elegê-lo prefeito de São Paulo, [então] eu não quero ser prefeito de São Paulo. Desse jeito, eu não vou ser. Com esse nível, eu não vou ser”, disse Datena, durante agenda de campanha na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista.

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O apresentador José Luiz Datena durante evento de filiação ao PSB, em dezembro de 2023
Tabata Amaral (a esq.) e Datena (a dir.) durante evento de filiação dele ao PSB
Datena
Datena junto de Lula, em encontro em São Paulo
Datena ao lado de Bolsonaro em Brasília
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A deputada federal Tabata Amaral ao lado do apresentador José Luiz Datena e do ministro Marcio França no lançamento da pré-candidatura dela à Prefeitura de SP

Marcelo Chello/Especial Metrópóles
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O apresentador José Luiz Datena durante evento de filiação ao PSB, em dezembro de 2023

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Tabata Amaral (a esq.) e Datena (a dir.) durante evento de filiação dele ao PSB

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Datena

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Datena junto de Lula, em encontro em São Paulo

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Datena ao lado de Bolsonaro em Brasília

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Guilherme Boulos e José Luiz Datena no Brasil Urgente

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Datena comentou o caso do delegado em seu programa na televisão

Reprodução

“E, preocupação de levantar pessoas em cadeira de rodas, eu tô preocupado em levantar outra coisa ultimamente, levantar o povo brasileiro, o povo de São Paulo”, completou o candidato tucano, sobre o episódio relatado por Pablo Marçal em entrevista ao Flow Podcast, na noite de quarta-feira (28/8).

Pedir votos

Datena também afirmou que não gosta de pedir votos, o que é visível durante suas caminhadas ao lado da população. O apresentador afastado da TV Bandeirantes chega a dizer a possíveis eleitores que, se tiver candidato melhor, que vote neles. Também pede a assessores que só coloquem adesivos em quem se declara seu eleitor.

Com espontaneidade, por várias vezes, demonstrou que se sentiu mais à vontade em frente às câmeras em seu programa do que na versão candidato em campanha, especialmente durante os debates.

“Todo mundo insiste para que eu peça votos, inclusive gente da minha equipe. Você não tem que pedir votos. Vota em você quem acredita e quer votar”, disse.

“Se de repente a população quer que a situação continue do jeito que está a cidade, com nem 40% das metas cumpridas pelo prefeito, então continua votando no cara”, afirmou. “Tentei entrar e quero sair dessa campanha com dignidade, eleito ou não”, disse.

Queda na pesquisa

Sobre a pesquisa Quaest, divulgada nessa quarta, que mostra o apresentador em quarto lugar com 12% das intenções de voto, o tucano criticou o fato de Marçal ter dito que vai ganhar em primeiro turno. Segundo o levantamento, Guilherme Boulos (PSol) tem 22%, seguido por Marçal e Ricardo Nunes (MDB), com 19% cada um.

“Ah, o já ganhou é complicado. Você vê que há 20 dias vocês estavam me perguntando por que eu estava em primeiro lugar numa pesquisa dividindo a primeira colocação com Ricardo Nunes e Boulos. Hoje, a situação se inverteu, é tudo muito mutável. Os fatos vão mudando uma eleição”, disse.

O candidato do PSDB disse, porém, que não está satisfeito com a queda — ele marcada 19% na pesquisa anterior, em julho. “Evidente que não. Pesquisa é boa quando você está em primeiro. Mas a pesquisa chega a captar todo esse carinho na periferia? Tem gente que não sabe ainda que sou candidato”, afirmou, apostando na propaganda na TV, que começa nesta sexta-feira (30/8), como chance de reverter o cenário.

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