Datafolha: mais pessoas se dizem petistas do que bolsonaristas em SP
Datafolha aponta que 29% dos moradores da capital paulista estão mais alinhada a Lula (PT), enquanto 17% estão mais próximos a Bolsonaro
atualizado
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São Paulo — A cidade de São Paulo tem mais eleitores que se consideram petistas do que bolsonaristas, de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha. Segundo o levantamento, 29% dos entrevistados se consideram mais próximos do partido do presidente Lula (PT) e 17% se apresentam mais alinhados a Jair Bolsonaro (PL).
Se somados os que se colocam em segmentos mais moderados de cada um dos polos, os percentuais chegam a 43% e 25%, respectivamente.
Ao mesmo tempo, 26% se declaram de direita, enquanto 20% que se situam à esquerda. Isso pode acontecer porque um eleitor pode se considerar de direita, mas não bolsonarista, por exemplo.
Os dados ainda apontam que 6% dizem não ser nem petistas nem bolsonaristas, enquanto 25% afirmam ser neutros e 1% diz não saber.
A pesquisa dividiu o espectro ideológico dos entrevistados em cinco categorias: esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita e direita. Entre os eleitores de São Paulo, 24% se dizem de centro.
A soma da direta com a centro-direita totaliza 36%, enquanto a da esquerda com a da centro-esquerda, 31%. Outros 9% não sabem responder.
A aferição do espectro ideológico foi feita em uma escala de 1 a 7 – sendo 1 a pontuação mais próxima à esquerda e 7, a mais à direita.
Já a escala de identificação entre os polos predominantes na cena política (Lula e Bolsonaro) vai de 1, mais próximo do bolsonarismo, a 5, mais ligado ao petismo.
A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada entre 2 e 4 de julho, com 1.092 eleitores da capital paulista. O trabalho foi contratado pelo jornal Folha de S.Paulo e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-01178/2024.
Levantamento anterior
No levantamento anterior, realizado em maio deste ano, 28% se declaravam de direita, e 21%, de esquerda. Comparado a esta pesquisa de julho, houve uma diminuição de 2% e aumento de 1%, respectivamente.
Olhando para os eleitores em espectros mais moderados desses segmentos, a direita com a centro-direita somavam 40% e a esquerda com a centro-esquerda, 31%. Havia ainda 22% de centro, e 8% que não sabiam.
A pesquisa de maio mostrava ainda que 31% se diziam petistas, e 19%, bolsonaristas.