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Cunhado encontrou corpo de recepcionista enrolado em tapete

Irmão caçula do padeiro Jorge Bier Julião, que está desaparecido, pagou chaveiro após família perder contato com casal na zona leste

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Em foto colorida moça sorri usando camisa vermelha e com os cabelos negros soltos - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida moça sorri usando camisa vermelha e com os cabelos negros soltos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O cunhado de Damaris de Almeida Lima foi quem encontrou o corpo da recepcionista, de 26 anos, enrolado em um tapete, no banheiro da casa da vítima, por volta das 14h dessa quinta-feira (9/11), em Itaquera, zona leste de São Paulo.

Ele foi até o local a pedido da mãe. Desde terça-feira (7/11), segundo apurou o Metrópoles, ela havia perdido o contato com o filho mais velho, o padeiro Jorge Bier Julião, de 26 anos, e a recepcionista. O casal morava junto há cerca de cinco anos.

“Comecei a procurar ele na terça a noite, mandar mensagem, mas não respondia. A Damaris também não respondia. Mandei mensagem na quarta, não respondiam. Comecei a ficar preocupada. Na quinta, fui trabalhar de manhã e passei no serviço dela. A Damaris trabalha perto de mim, mas ela não tinha ido”, afirmou a sogra da recepcionista.

A mulher, então, pediu para o irmão caçula de Jorge procurá-lo no serviço, em uma padaria, onde foi confirmada a ausência dele desde terça-feira.

“Pedi [para o caçula] ir na casa do irmão, mas ele não achou ninguém. Ele contratou um chaveiro, que abriu a casa. Aí ele entrou. Foi ele quem encontrou a Damaris morta”, relembra a mulher.

Jorge não estava na residência e também não respondia às mensagens da família.

A Polícia Militar foi acionada logo em seguida e preservou o local, para a realização de perícia técnica.

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Corpo de recepcionista estava em avançado estado de decomposição
Corpo de recepcionista foi encontrado no banheiro de casa
Damaris se relacionava com Jorge há cerca de cinco anos
Familiares de Damaris relataram que ela pretendia se mudar para a casa da mãe
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Familiar de Jorge compartilhou foto dele afirmando que rapaz desapareceu

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Corpo de recepcionista estava em avançado estado de decomposição

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Corpo de recepcionista foi encontrado no banheiro de casa

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Damaris se relacionava com Jorge há cerca de cinco anos

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Familiares de Damaris relataram que ela pretendia se mudar para a casa da mãe

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Casal estava brigando com frequência, de acordo com familiares de Damaris

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Noivo desaparece e moça é encontrada morta em SP

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Três suspeitos

A mãe de Jorge afirmou ao Metrópoles, na tarde desta sexta-feira (10/11), que lhe contaram sobre três homens suspeitos que foram à residência de Damaris e Jorge, antes da confirmação da morte da recepcionista e do desaparecimento do padeiro. “Quem falou sobre isso foi a proprietária da casa onde eles moravam, que é alugada, mas isso, por ora, é especulação.”

A mulher afirmou, ainda, que o filho não comentou sobre ameaças sofridas, até a última conversa que tiveram, até a noite de terça-feira, quando perderam contato.

“A gente não sabe o que aconteceu. A única coisa que posso afirmar é que o Jorge nunca foi agressivo. Pelo contrário, ele sempre foi uma pessoa pacata. Eu tinha essa menina [Damaris] como minha filha. Ela era um amor de pessoa e a gente não sabe o que aconteceu, se ele [Jorge] foi levado por alguém.”

Até a publicação desta reportagem, o corpo de Damaris permanecia no Instituto Médico de Legal. A mãe de Jorge afirmou que todos estão em choque, aguardando a liberação do corpo, que será velado por ambas as famílias.

Até a publicação desta reportagem, Jorge não havia sido localizado. Ele consta como “investigado” no boletim de ocorrência do caso, registrado como feminicídio, que é uma qualificadora para crimes contra a vida, ou tentativa deles, movidos por violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima.

O caso

A recepcionista Damaris de Almeida Lima foi encontrada morta no banheiro de sua casa, no bairro de Itaquera, zona leste paulistana, por volta das 14h dessa quinta-feira (10/11). Ela morava com o noivo, o padeiro Jorge Bier Julião.

Policiais militares, que primeiramente atenderam a ocorrência, não identificaram sinais de violência aparente no corpo da vítima. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é a de que Damaris possa ter sido morta por asfixia.

Familiares da recepcionista relatam que, recentemente, ela chegou a pedir para voltar a morar na casa da mãe. O casal, acrescentaram, estaria brigando com frequência.

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