Crianças são hospitalizadas após contato com veneno de rato em creche
Produto teria sido aplicado na creche durante as férias de meio de ano. Crianças apenas manusearam o veneno e seguem em observação
atualizado
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São Paulo — Dez crianças foram hospitalizadas após terem sido expostas a veneno de rato no jardim de uma creche municipal no Parque Novo Mundo, zona norte de São Paulo, na tarde dessa segunda-feira (21/10).
Segundo as primeiras informações, as crianças tiveram contato com o veneno porque o material estava espalhado no pátio do Centro de Educação Infantil (CEI) Diret Parque Novo Mundo. A unidade atende alunos com até 3 anos de idade.
Após os alunos começarem a passar mal, os pais foram avisados. As crianças foram encaminhadas ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, próximo à unidade de ensino.
Os alunos apenas manusearam o veneno e não chegaram a ingerir o produto, que teria sido aplicado na creche durante as férias escolares de meio de ano.
Prefeitura lamenta episódio
Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), lamentou o ocorrido e informou que toda a unidade escolar presta suporte às famílias. “A Diretoria Regional de Educação (DRE) abriu um processo de apuração e todas as medidas cabíveis serão tomadas”, informou.
Segundo a direção da unidade, a escola passou por desratização em julho, com instalação de armadilhas em locais sem acesso pelas crianças. Na segunda-feira, parte do material de uma das armadilhas foi encontrado no jardim. “Assim que a equipe escolar tomou conhecimento da presença do produto, fez a retirada, higienização das mãos das crianças e encaminhamento para atendimento médico. Não houve ingestão”, esclareceu a pasta.
As crianças permanecem em observação no Hospital Municipal José Storopolli. O quadro é estável e elas passarão por nova avaliação antes de receberem alta.
Em nota ao Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o 90º Distrito Policial (Parque Novo Mundo) realizou diligências no local e conversou com funcionários do hospital em que as vítimas foram atendidas.
“A autoridade policial aguarda a formalização do registro do BO pelas partes para o início das investigações”, disse a pasta.