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Criança de 5 anos morre após cair do 8º andar de prédio ocupado em SP

Nigel Daniel Mendieta Lopez, de origem peruana, morava com prima de 21 anos em prédio comercial ocupado por 125 pessoas na Rua Direita

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Imagem colorida de fachada de dois prédios em dia ensolarado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de fachada de dois prédios em dia ensolarado - Metrópoles - Foto: Reprodução/Google

São Paulo — Um menino de origem peruana de 5 anos morreu após cair do 8º andar de um prédio ocupado, no início da tarde dessa segunda-feira (12/8), na região central da capital paulista .

Nigel Daniel Mendieta Lopez morava com a prima, identificada como Karla Sofia Sanchez Dias, de 21 anos, em um antigo prédio comercial da Rua Direita, uma das vias comerciais mais movimentadas da cidade.

Em depoimento à Polícia Civil, a jovem afirmou que preparava o almoço quando a criança teria pedido para ir ao banheiro. O menino estava sob sua responsabilidade porque a mãe dele, atualmente, vive em situação de rua.

A prima contou que o garoto demorou para retornar e ela passou a procurá-lo pelo prédio. A criança foi encontrada por Monica Jimena Daza Bautista, moradora da ocupação, após a queda — que ocorreu, “provavelmente”, segundo Karla, pela “janela do banheiro”.

A prima, então, pegou Nigel no colo e, acompanhada de uma vizinha, identificada como Isabel Borge, começou a se deslocar para o hospital.

No trajeto, elas encontraram guardas civis metropolitanos (GCMs), que as ajudaram a levar o menino, em uma viatura, até a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) da Sé.

“Sem sinais vitais”

O prontuário médico indica que Nigel deu entrada no hospital com ausência de pulso, de movimentos respiratórios, e “sem sinais vitais”.

A criança teve afundamento de crânio, do lado esquerdo, apresentava hematomas e sangramento na boca, nariz quebrado e fratura na mandíbula. Em decorrência da violência da queda, o menino perdeu os dentes. A morte dele foi oficialmente declarada às 13h10.

O caso foi registrado como morte suspeita e encaminhado ao 1º DP (Sé), onde a circunstância da queda da criança será investigada.

O prédio onde Nigel morava com a prima é ocupado por 125 pessoas. O grupo é ligado ao Movimento Moradia Social, segundo a polícia.

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