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Criança de 2 anos é encontrada morta dentro de bolsa jogada em córrego

O corpo da criança foi encontrado enrolado em lençóis ensanguentados dentro de uma bolsa rosa. A mãe e o namorado dela foram presos

atualizado

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Imagem colorida de bebê encontrado morto. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de bebê encontrado morto. Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo O corpo do menino Heitor Henrique Pereira da Silva, de 2 anos, foi encontrado na madrugada do último sábado (17/8), dentro de um córrego, na Serra da Cantareira, em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo. A mãe da criança, Naftali Carolina da Silva, de 29 anos, e o companheiro dela, Gilmar Wolnei Souza Nunes Ferreira, de 33, foram presos suspeitos de participação no crime.

Segundo boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, o corpo do menino foi encontrado dentro de uma bolsa enrolado em lençóis ensanguentados após uma denúncia anônima. Policiais militares constataram que a criança teve traumatismo craniano.

A denúncia aponta Naftali e Gilmar como autores do crime e afirma que ambos desovaram o corpo no local onde a bolsa foi encontrada.

Gilmar foi preso em flagrante em sua residência e conduzido até o 72° DP. O detido disse aos policiais, informalmente, que sua companheira o ligou pedindo ajuda porque, segundo ela, havia um cachorro morto na residência. O homem foi ao local e teria pegado uma bolsa rosa, acreditando ter um animal dentro, e jogado no córrego.

Depois, em depoimento oficial, ele definiu o relacionamento com Naftali como “esporádico” e negou que tenha participado do homicídio de Heitor. De acordo com a delegacia responsável pelo caso, a mulher foi presa nesta terça-feira (20/8).

A investigação do caso começou no início de agosto, no dia 6, quando o avô paterno da vítima foi acionado por vizinhos para resgatar um outro neto que estaria em situação de abandono, sozinho em casa. Ao chegar no local, ele levou a criança, porém não encontrou Heitor e nem conseguiu localizar Naftali. Por isso, abriu um boletim de ocorrência.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso está sendo investigado como maus tratos, abandono de incapaz, ocultação de cadáver e homicídio pelo 72° DP.

O Metrópoles entrou em contato por e-mail com o Conselho Tutelar de Mairoporã e aguarda posicionamento.

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