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Cracolândia: homem acusa GCM de agressão e de tentar forjar flagrante

Homem de 53 anos acusou guardas civis de agredi-lo em abordagem na Rua do Triunfo, na Cracolândia; prefeitura diz que investiga o caso

atualizado

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Imagem mostra pessoas aglomeradas em rua degradada da Cracolândia - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra pessoas aglomeradas em rua degradada da Cracolândia - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — Um homem de 53 anos acusa guarda civis metropolitanos (GCMs) de agressão e ameaça durante abordagem na Cracolândia, na região central de São Paulo, na última semana. Um boletim de ocorrência foi registrado nessa segunda-feira (21/8), no 77º DP (Santa Cecília).

O caso aconteceu na Rua do Triunfo, na altura do número 316, onde se concentrava o fluxo de usuários de crack, e onde estava Jailson Antonio de Oliveira. A denúncia foi publicada nesta terça (22/8) pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo Metrópoles.

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Dependentes caminham pela Rua dos Protestantes, durante operação de limpeza na região da Cracolândia, em São Paulo
Homem empurra carrinho de mercado em frente ao Complexo Mauá, na Cracolândia, em São Paulo
GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia
Vista da Estação da Luz a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá
GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia
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Vista do fluxo da Cracolândia na Rua dos Protestantes, a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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Dependentes caminham pela Rua dos Protestantes, durante operação de limpeza na região da Cracolândia, em São Paulo

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Homem empurra carrinho de mercado em frente ao Complexo Mauá, na Cracolândia, em São Paulo

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GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia

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Vista da região central de São Paulo a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia

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Vista do fluxo da Cracolândia na Rua dos Protestantes, a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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GCM monitora fluxo na Rua dos Gusmões, na Cracolândia, com Complexo Mauá ao fundo

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GCM monitora fluxo na Rua dos Gusmões, na Cracolândia

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Pátio interno do Complexo Mauá, em São Paulo

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Dependente químico, Jailson vive em uma pensão na Avenida Duque de Caxias, recebe apoio da ONG Teto, Trampo e Tratamento, e já deu entrevistas para a mídia. Segundo ele, esse foi, inclusive, o motivo da abordagem violenta.

De acordo com o BO, os guarda-civis disseram a Jailson que as entrevistas que costumava dar aos veículos de comunicação não condiziam com a verdade e por esse motivo iriam “forjar” — colocar drogas com ele, para acusá-lo de tráfico.

Segundo Jailson, os GCMs passaram a vasculhar a viatura da corporação para encontrar algo com o que “forjar” o flagrante, mas, como não encontraram nada, rasgaram os R$ 32 que ele tinha e “quase lhe quebraram o joelho com uma ‘paulistinha’ [pancada atrás da coxa, também conhecida como ‘tostão’ em outras regiões do país], quebraram seu cachimbo e ainda o ameaçaram de ir para a cadeia, se desse tempo, caso contrário iria para o inferno”.

O delegado responsável pelo caso requisitou exame de corpo de delito e o caso será investigado pelo 3º DP (Campos Elíseos), responsável pela área.

O que diz a Prefeitura

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, por meio do Comando Geral da Guarda Civil Metropolitana, afirma que o caso está em apuração pela Corregedoria da GCM.

“Cabe ressaltar que a Guarda Civil Metropolitana não compactua com desvios de conduta e toda denúncia é devidamente apurada”, diz, em nota.

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