Operação da CPTM segue prejudicada, mais de 24h após trem descarrilar
CPTM afirma que causa do descarrilamento na Linha 11-Coral é investigada. Além do trem, linha do metrô também circula com restrições
atualizado
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São Paulo — A circulação de trens na Linha 11-Coral segue prejudicada na manhã desta quinta-feira (19/12), ainda em consequência do descarrilamento de um trem de carga na estação Brás, na região central de São Paulo, ocorrido na madrugada dessa quarta-feira (18/12). De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a linha está circulando por via única e com maiores intervalos entre as estações Brás e Tatuapé, na zona norte.
Dez ônibus do sistema Paese foram acionados para atender os passageiros que fazem esse trajeto.
As restrições na linha de trem têm impacto também no metrô. A Linha 3-Vermelha circula com velocidade reduzida nesta quinta.
Mais de 24 horas depois do descarrilamento, técnicos de manutenção ainda atuavam na avaliação e conserto dos trilhos para a liberação e normalização da circulação dos trens.
Nas redes sociais, passageiros reclamam da lotação nas plataformas e trens, pelo segundo dia consecutivo. “E o caos na linha 11 coral continua, uma fila enorme pra conseguir passar na catraca. Misericórdia”, relata uma usuária do X.
“Metro e Trem tá igual filme de terror. Senti medo pela primeira vez kkkkk linha 12 lotada, linha 11 n anda, e a passagem do Tatuapé para o metrô tá insuportável”, escreveu outro passageiro, na manhã desta quinta.
Plataformas lotadas
Por volta das 2h10 dessa quarta, um trem de carga da MRS Logística descarrilou na via 3, próximo à Estação Brás da Linha 11-Coral da CPTM. Na operação durante a manhã, logo após o acidente, o cenário era de composições e plataformas lotadas (fotos na galeria), além de longas filas e espera. O Expresso Aeroporto também ficou suspenso durante a atuação das equipes.
A CPTM afirma que as causas do acidente estão sendo investigadas pela Companhia e pela MRS e diz, em nota, que “qualquer ilação sobre a causa do descarrilamento neste momento não tem nenhuma relação com a verdade dos fatos”.