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Base governista articula CPI que mira Padre Júlio na Câmara de SP

Vereador Rubinho Nunes coletou assinaturas para criar CPI para investigar ONGs que atuam com moradores de rua e mira padre Júlio Lancellotti

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida: Padre Julio Lancellotti segura imagem de menino Jesus negro - Metrópoles - Foto: @padrejulio.lancellotti/ Instagram

São Paulo — Os vereadores da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na Câmara Municipal de São Paulo articulam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam com moradores de rua e dependentes químicos da Cracolândia, no centro da capital. Um dos alvos da CPI é o padre Júlio Lancellotti, crítico da gestão municipal.

A iniciativa da CPI é do vereador Rubinho Nunes (União), que já foi integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) e presidente da comissão que, no ano passado, propôs as mudanças no Plano Diretor e na Lei do Zoneamento da cidade.

Rubinho afirma que já conseguiu assinatura de 24 vereadores para requerer a instalação da CPI — número suficiente, de acordo com o regimento interno da Casa. Na capital, a Câmara precisa manter, obrigatoriamente, ao menos duas CPIs em andamento e haverá uma janela para a proposição de uma nova a partir de fevereiro.

Segundo o vereador, a proposta é apurar de que forma as ONGs que atuam na Cracolândia oferecem atendimento à população de rua e como interagem com o poder público. Há suspeitas, segundo Rubinho, de que algumas das entidades empregam auxiliares de políticos.

Amigo de Boulos

Padro Júlio Lancellotti é amigo do deputado federal Guilherme Boulos (PSol), pré-candidato a prefeito que lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições deste ano, e tem uma atuação criticada por aliados do prefeito Ricardo Nunes.

Em suas redes sociais, Boulos publicou uma foto estilizada do sacerdote católico com a frase “protejam o padre Júlio Lancellotti”.

O padre, por sua vez, publicou uma nota sobre o assunto em suas redes na qual esclarece que não pertence a nenhuma ONG.

“A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que por sua vez não se encontra vinculada de nenhuma forma às atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para a criação da CPI em questão”, diz trecho do texto.

 

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