metropoles.com

CPI na Alesp: presidente da Enel obtém decisão para ficar em silêncio

CPI da Enel na Alesp convocou executivo para depor nesta terça-feira, mas ele poderá ficar calado para não produzir provas contra ele mesmo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Imagem colorida mostra Max Xavier Lins, presidente da Enel São Paulo, um homem branco, com cabelos castanho escuros curtos, usando óculos de grau, terno preto, camisa branca e gravata azul escura - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Max Xavier Lins, presidente da Enel São Paulo, um homem branco, com cabelos castanho escuros curtos, usando óculos de grau, terno preto, camisa branca e gravata azul escura - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O presidente da Enel, Max Xavier Lins, recebeu um habeas corpus preventivo para permanecer em silêncio nesta terça-feira (14/11), quando deverá depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa (Alesp) sobre o apagão que deixou milhões de pessoas sem energia elétrica na semana passada, na Grande São Paulo.

O desembargador José Carlos Xavier de Aquino, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), concedeu na tarde desta segunda-feira (13/11) um salvo conduto em favor de Lins.

No documento, o desembargador garante ao executivo que a Alesp lhe dê “tratamento próprio à condição de investigado, assegurando-lhe o direito de não assinar termo de compromisso na qualidade de testemunha, bem assim para que o dispense de responder sobre fatos que impliquem em autoincriminação”.

O pedido do presidente da Enel se baseou no temor de que, caso ele fosse ouvido na CPI na condição de testemunha, ele tivesse de responder a perguntas que, mais tarde, seriam usadas como provas para uma acusação contra ele mesmo.

“Muito embora as intimações recebidas o convoque para prestar depoimento na qualidade de testemunha, é inequívoco que, nas atuais circunstâncias, o paciente ostenta a posição de (potencial) investigado”, diz o pedido de habeas corpus que os advogados de Lins apresentaram à Justiça.

Inicialmente, Lins havia sido convidado a depor na CPI, mas o presidente da comissão, o deputado Thiago Auricchio (PL), protocolou um requerimento para que o convite se tornasse uma convocação.

A CPI da Enel havia sido aberta em abril, antes da crise que atingiu o Estado há uma semana, para apurar cobranças abusivas nas contas de energia. Com o apagão, porém, a comissão ganhou força e passou a receber atenção de políticos e até dos prefeitos das cidades mais atingidas pelo apagão.

Além de Lins, os deputados também convocaram o presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, e uma executiva da empresa para serem ouvidos na quinta-feira (16/11).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?