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Corregedoria votará pedido de cassação de vereadora do PSol nesta 6ª

Luana Alves (PSol) é acusada de quebra de decoro parlamentar e de ter caluniado a colega Rute Costa (PL). Corregedoria analisa o caso

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Imagem colorida mostra a vereadora Luana Alves, do PSol, que vai ter um pedido de cassação analisado pela Corregedoria da Câmara dos Vereadores de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra a vereadora Luana Alves, do PSol, que vai ter um pedido de cassação analisado pela Corregedoria da Câmara dos Vereadores de São Paulo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo — A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo deve votar nesta sexta-feira (27/9) o pedido de cassação do mandato da vereadora Luana Alves (PSol).

Luana é acusada de quebra de decoro parlamentar e de ter cometido calúnia contra a também vereadora Rute Costa (PL).

Parlamentares do PL protocolaram o requerimento em junho depois de uma discussão sobre a presença de crianças na Parada LGBTQIA+ em São Paulo.

Na ocasião, Rute Costa criticou a presença de crianças na Parada durante discurso no plenário da Câmara: “O que é orgulho para uns, é tristeza para outros. No domingo, houve passeata na Paulista, e eu vi com muita tristeza crianças sendo levadas pela mão, no meio daquele movimento. As pessoas são livres para fazer da vida delas o que quiserem, mas utilizar a infância, isso, para mim, é infame e covarde”. A vereadora do PL concluiu pedindo que as autoridades públicas e o Conselho Tutelar tomassem posição sobre o assunto.

Em resposta, Luana reagiu: “É um absurdo o que a senhora está dizendo. De que ambiente a senhora está falando? O que a vereadora Rute acabou de falar é muito grave e contribui para a LGBTfobia neste país. Se vossa excelência for ao Conselho Tutelar questionar pessoas que levaram seus filhos para a Parada LGBT+, que é direito delas, vossa excelência vai responder criminalmente. É isso o que vai acontecer”, disse a parlamentar do PSol.

Segundo a bancada do PL, a resposta de Luana tem caráter acusatório e calunioso por imputar inveridicamente que as falas proferidas pela parlamentar eram transfóbicas.

A denúncia será analisada pelos sete parlamentares que integram a Corregedoria. Se ela for aceita, o presidente do colegiado, Rubinho Nunes (União Brasil) vai nomear um relator para dar um parecer pela procedência ou pelo arquivamento da representação. Então, Luana Alves, que foi convocada para a sessão nesta sexta, apresentará sua defesa e haverá uma sessão para votação.

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